Processo criminal é aberto contra o chefe do Grupo Wagner em meio a ameaça de confronto; Putin ciente da situação
O Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) abriu um caso criminal devido a incitação a uma rebelião armada, de acordo com declarações atribuídas a Yevgeny Prigozhin
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Sputnik — O Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) abriu um caso criminal na sexta-feira devido a incitação a uma rebelião armada, de acordo com declarações atribuídas a Yevgeny Prigozhin, o chefe da empresa militar privada (PMC) Wagner, informou o Comitê Nacional Antiterrorismo (NAC).
"Em relação a essas declarações, o FSB da Rússia iniciou um caso criminal de incitação a uma rebelião armada. Exigimos que as ações ilegais sejam interrompidas imediatamente", disse o NAC, acrescentando que as declarações atribuídas a Prigozhin são infundadas.
Mais cedo, o Ministério da Defesa Russo afirmou que relatos nas redes sociais sobre supostos ataques de mísseis militares russos a acampamentos pertencentes à PMC Wagner não são verdadeiros.
O presidente Vladimir Putin está ciente da situação em torno de Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (23), acrescentando que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas.
"O presidente Putin foi informado de todos os eventos em torno de Prigozhin. As medidas necessárias estão sendo tomadas", disse Peskov a repórteres.
Anteriormente, o Ministério da Defesa russo rejeitou veemente as declarações de um suposto ataque a posições do grupo.
"Todas as mensagens e vídeos divulgados nas redes sociais em nome de [Yevgeny] Prigozhin sobre o suposto 'ataque do Ministério da Defesa da Rússia aos acampamentos de retaguarda do Grupo Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação informacional", comentou o ministério, conforme noticiado.
O Ministério também lembrou que as Forças Armadas Russas continuam realizando tarefas de combate na linha de contato contra as tropas ucranianas na área da operação militar especial.
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