Putin diz que motim do grupo Wagner seria reprimido em qualquer caso
Presidente russo falou aos cidadãos após os acontecimentos envolvendo o grupo Wagner na Rússia
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247 - O motim do grupo Wagner na Rússia teria sido reprimido em qualquer caso, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira (26) em um discurso aos cidadãos russos. "Enfatizo que, desde o início dos acontecimentos, foram imediatamente tomadas todas as decisões necessárias para neutralizar a ameaça que surgiu, para proteger a ordem constitucional, a vida e a segurança de nossos cidadãos. Uma rebelião armada teria sido reprimida de qualquer maneira", disse Putin, destacando que os organizadores do motim na Rússia traíram o país e seus seguidores.
A maioria dos combatentes da empresa militar privada Wagner são patriotas da Rússia e foram simplesmente usados, acrescentou o presidente russo. “Sabíamos que a grande maioria dos combatentes e comandantes do grupo Wagner também são patriotas russos, dedicados ao seu povo e ao seu Estado. Eles provaram isso com sua coragem no campo de batalha, libertando Donbas e Novorossiya, eles tentaram usá-los sem seu conhecimento contra seus irmãos de armas, com quem lutaram juntos pelo bem do País e de seu futuro”, disse Putin em seu discurso.
A organização paramilitar grupo Wagner ocupou um quartel-general do exército russo na cidade de Rostov-on-Don, no sul, na noite de sexta-feira (23). Antes disso, o chefe da empresa militar privada, Yevgeny Prigozhin, acusou o Ministério da Defesa da Rússia de atacar os acampamentos do grupo militar. O Ministério da Defesa da Rússia rejeitou a acusação, enquanto o Serviço Federal de Segurança da Rússia abriu um processo criminal contra Prigozhin por organizar um motim armado. Prigozhin disse que as forças do Grupo Wagner estavam indo para a capital russa, Moscou. (Com informações da Sputnik).
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