Putin confirma ataque da Rússia contra a sede da inteligência militar da Ucrânia
Declaração vem após o chefe da inteligência militar da Ucrânia, general Kyrylo Budanov, ameaçar lançar uma resposta rápida a uma série de ataques com mísseis russos em Kiev
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247 - A Rússia atacou a sede da inteligência militar da Ucrânia, confirmou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira (30). O ataque veio antes, e não depois, de o Ministério da Defesa da Rússia acusar a Ucrânia de atacar a capital russa, Moscou, com oito veículos aéreos não tripulados, sendo que todos os drones foram abatidos. Não houve comentários de Kiev, mas nesta segunda-feira (29), o chefe da inteligência militar da Ucrânia, general Kyrylo Budanov, ameaçou lançar uma resposta rápida a uma série de ataques com mísseis russos em Kiev.
A pasta também informou após o atentado que as forças armadas russas realizaram ataques com mísseis em pontos centrais de tomada de decisão na Ucrânia, onde ataques no território da Rússia estariam sendo preparados sob a orientação de especialistas ocidentais.
"Já falamos sobre a possibilidade de atacar quartéis-generais de tomada de decisão, centros de tomada de decisão. Claro, o quartel-general da inteligência militar da Ucrânia, que foi atingido, também pertence a esta categoria", disse Putin em uma exposição dedicada à economia criativa.
Em sua fala, Putin também chamou o ataque de drones que atingiram prédios residenciais em Moscou de "terroristas" e prometeu melhorias no sistema de defesa aérea da Rússia. "Em resposta, como vocês sabem, o regime de Kiev escolhe um caminho diferente, o caminho das tentativas de intimidar a Rússia, intimidar os cidadãos russos e atacar prédios residenciais. Isso, é claro, é um sinal claro de atividade terrorista", disse Putin.
Este ataque é uma tentativa de provocar uma reação espelhada da Rússia, explicou o presidente. "As tentativas de provocar uma resposta da Rússia são preocupantes. Aparentemente, esse é o objetivo que o ataque perseguiu. Eles nos provocam a espelhar ações, vamos ver o que fazer a respeito. Mas os cidadãos da Ucrânia, que não têm o direito de falar, devido ao terror total desencadeado contra a população civil na Ucrânia, ainda precisam saber o que a atual liderança deste país está pressionando", disse Putin.
A União Europeia pediu à Rússia que não intensifique seu conflito com a Ucrânia, apesar do ataque de drones. “A única coisa que posso lembrar e repetir é o forte apelo da UE à Rússia para não usar tais incidentes como pretexto para uma nova escalada de sua agressão ilegal contra a Ucrânia”, disse o porta-voz de relações exteriores do bloco, Peter Stano.(Com Sputnik).
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