Putin ameaça lançar mais bombas de fragmentação se Ucrânia usar armamento enviado pelo governo Biden

O armamento é proibido em mais de cem países devido ao seu alto poder de destruição

Montagem (da esq. para a dir.): presidentes Joe Biden (EUA), Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Vladimir Putin (Rússia)
Montagem (da esq. para a dir.): presidentes Joe Biden (EUA), Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Vladimir Putin (Rússia) (Foto: Reuters/Leah Millis | Reuters/Valentyn Ogirenko | Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via Reuters)


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247 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o seu país tem um "estoque suficiente" de bombas de fragmentação e pretende usá-lo, caso a Ucrânia utilize o armamento do mesmo tipo enviado pelos Estados Unidos. "Claro, se elas forem usadas contra nós, nos reservamos o direito de tomar medidas recíprocas", disse Putin, em uma entrevista à TV estatal que teve trechos divulgados neste domingo (16).

As bombas de fragmentação são armamentos que consistem em um invólucro ou recipiente carregado com um grande número de submunições ou fragmentos menores. Quando a bomba explode, ela dispersa essas submunições ao redor da área de impacto, causando danos a pessoas, veículos e infraestrutura. São feitas para dispersar um alto número de pequenos explosivos em uma área ampla.

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Os armamentos foram usados em conflitos como Guerra do Vietnã (1955-1975), Guerra do Golfo (1990-1991), Guerra do Kosovo (1998-1999) e Guerra do Iraque (2003-2011).

Mais de 100 países apoiaram a Convenção sobre Munições de Fragmentação de 2008, buscando proibir o uso das bombas de fragmentação. Naquele ano, o evento aconteceu em Dublin, na Irlanda, continente europeu. Em abril de 2023, 123 estados estavam comprometidos com a meta da convenção - 111 Estados-membros do tratado e 12 signatários.

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