Presidente do Banco Central Europeu felicita tratado fiscal

Para Mario Draghi, mesmo sem consenso, o novo pacto refora a confiana na zona do euro e constitui um primeiro passo para uma unio oramentria

Presidente do Banco Central Europeu felicita tratado fiscal
Presidente do Banco Central Europeu felicita tratado fiscal (Foto: Alex Domanski/REUTERS)


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Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris - O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, saudou ontem à noite a assinatura do tratado fiscal por 25 dos 27 países da União Europeia. Apenas Reino Unido, como esperado, e a República Tcheca não concordaram com a medida. Na opinião de Draghi, o novo tratado "reforça a confiança na zona do euro" e constitui "um primeiro passo para uma união fiscal."

O dirigente também saudou a entrada em vigor em julho do Mecanismo Europeu de Estabilidade, o fundo de ajuda permanente da zona do euro. O parecer favorável do chefe do Banco Central é importante porque muitos Estados esperam que isso incentive a instituição financeira a socorrer os países frágeis da UE a lidar com a crise da dívida.

Encorajados pela Alemanha, 25 de 27 países da União Europeia concordaram em adotar a famosa "regra de ouro" em suas constituições. Eles se comprometem, assim, a alcançar o equilíbrio orçamentário e a aceitar automáticas sanções em caso de derrapagem dos déficits públicos.

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Se a rejeição da Grã-Bretanha era esperada, a rebeldia da República Tcheca, no entanto, surpreendeu.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que seu governo irá agir se o tratado ameaçar os interesses do país. Ele declarou ter dúvidas jurídicas sobre o uso de instituições europeias na aplicação do tratado.

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Já os tchecos mencionaram “razões constitucionais” para não assinar o tratado.

Sobre a Grécia, nada foi decidido ainda. "As negociações estão indo bem. Temos boas esperanças ", disse Nicolas Sarkozy. A alta nos juros dos títulos da dívida pública portuguesa – que atingiram 16%, distante dos 7% considerados saudáveis – assombraram os participantes do encontro. Os líderes europeus já trabalham com a perspectiva de que Portugal, a exemplo da Grécia, precise de um segundo resgate.

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