Presidente de Cuba apoia Putin após tentativa de rebelião armada
“Expresso a solidariedade do povo e do governo de Cuba ao estimado presidente Putin e ao irmão povo da Rússia”, afirmou Miguel Díaz-Canel
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Prensa Latina - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, expressou hoje a solidariedade do povo e do governo de seu país ao presidente russo, Vladimir Putin, após uma tentativa de rebelião armada no estado euroasiático.
"Expresso a solidariedade do povo e do governo de Cuba ao estimado presidente Putin e ao irmão povo da Rússia, diante das tentativas de provocar uma rebelião armada na nação", afirmou Díaz-Canel Bermúdez em sua conta no Twitter.
Temos total convicção de que a unidade e a ordem constitucional prevalecerão, afirmou o chefe de Estado, após ser divulgada aqui uma distensão na disputa, com a mediação da Bielorrússia, que evitou uma complicação na tentativa e um conflito armado interno. O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, após uma ligação telefônica com Putin, iniciou conversas com o fundador do grupo militar privado, Evgueni Prigozhin, que concordou em pôr fim à insurreição de cerca de 20 mil homens sob seu comando.
Prigozhin, que ordenou a tomada do controle do quartel-general do Distrito Sul das forças armadas russas, na cidade de Rostov-on-Don, e a marcha em direção a Moscou, suspendeu o movimento de suas forças em todo o território russo e seu retorno aos acampamentos na região de Donbass.
O acordo com Lukashenko incluiu o cancelamento de uma investigação aberta pelos serviços de segurança russos para apresentar acusações contra o fundador do grupo Wagner, que recebeu garantias de Putin para viajar para a Bielorrússia e proteção para os membros do grupo armado privado.
O grupo Wagner esteve envolvido na tomada do controle da cidade de Artemivsk (Bakhmut para os ucranianos), em Donetsk, mas seu líder máximo referiu-se ontem a um suposto ataque de foguetes contra um acampamento do grupo, fato desmentido pelo Ministério da Defesa russo.
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