Plano de paz de Lula receberá apoio dos EUA se levar à paz 'justa e duradoura' na Ucrânia, diz Blinken

"Os Estados Unidos saúdam qualquer iniciativa que ajude a trazer o presidente Putin à mesa de negociações", disse Antony Blinken

Antony Blinken
Antony Blinken (Foto: REUTERS)


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247 - Os Estados Unidos saúdam qualquer iniciativa de paz na Ucrânia que leve a Rússia à mesa de negociações, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta sexta-feira (2). Em particular, ele citou os planos de paz da China e do Brasil.

"Para ser claro, os Estados Unidos saúdam qualquer iniciativa que ajude a trazer o presidente [russo] [Vladimir] Putin à mesa [de negociações] para se envolver em uma diplomacia significativa. Apoiaremos os esforços do Brasil, da China ou de qualquer outra nação, se eles ajudarem a encontrar um caminho para uma paz 'justa e duradoura' consistente com os princípios da Carta das Nações Unidas", disse Blinken durante seu discurso na prefeitura de Helsinque. 

“Se e quando a Rússia estiver pronta para trabalhar pela 'verdadeira paz', os Estados Unidos responderão em conjunto com a Ucrânia e outros aliados e parceiros em todo o mundo. E junto com a Ucrânia, aliados e parceiros, estaríamos preparados para ter uma discussão mais ampla sobre a segurança europeia que promova a estabilidade e a transparência”, afirmou.

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Em 24 de fevereiro de 2023, Pequim divulgou um documento de 12 pontos intitulado "Posição da China sobre a solução política da crise na Ucrânia", pedindo respeito à soberania de todos os países, uma cessação das hostilidades e a retomada das negociações de paz entre Moscou e Kiev.

Em abril, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que os Estados Unidos e a Europa deveriam começar a falar sobre chegar a um acordo na Ucrânia, e não encorajar o conflito. Ele pediu aos países não envolvidos que assumam a responsabilidade de avançar nas negociações para um acordo, bem como fornecer à Rússia "condições mínimas" para encerrar o conflito. Além disso, Lula sugeriu a criação de um formato semelhante ao G20 para discutir a situação na Ucrânia.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou em novembro que Kiev tinha seu próprio plano de paz composto por 10 pontos. Inclui a troca mútua de pessoas detidas sob a fórmula "todos por todos", além de garantir a segurança nuclear, alimentar e energética. O plano de paz também inclui pontos como a retirada de todas as tropas russas da Ucrânia e a restauração da plena integridade territorial da Ucrânia. Zelensky também quer obter garantias de segurança para a Ucrânia e criar um mecanismo internacional para compensar as perdas de seu país com recursos russos.

O Kremlin afirmou anteriormente que não havia pré-requisitos para a transição da situação na Ucrânia para uma situação pacífica e que a Rússia estava alcançando seus objetivos por meio de sua operação militar. A Rússia observou que aprecia os esforços de todos os países que vêm tentando levar o conflito na Ucrânia a uma resolução pacífica, mas até agora isso tem sido impossível. (Com Sputnik). 

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