Pesquisas na imunologia rendem Nobel de Medicina

Descobertas do norte-americano Bruce Beutler (foto), do francs Jules Hoffmann e do canadense Ralph Steinman abriram novas vias para se recomendar medicamentos de preveno e tratamento de infeces, cncer e inflamaes



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Três cientistas cujas descobertas sobre o sistema imunológico abriram novas vias para se recomendar medicamentos de prevenção e tratamento de infecções, câncer e inflamações ganharam nesta segunda-feira o Nobel de Medicina.

O norte-americano Bruce Beutler e o francês Jules Hoffmann dividem o prestigioso prêmio de US$ 1,5 milhão (10 milhões de coroas suecas) com o canadense Ralph Steinman, informou o Instituto Estocolmo Karolinska.

Beutler e Hoffmann foram lembrados por suas descobertas na década de 1990 sobre um receptor de proteínas capaz de reconhecer bactérias e outros micro-organismos quando ingressam no corpo, e ativam a primeira linha de defesa no sistema imunológico, conhecida como imunidade inata.

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Steinman, de 70 anos, foi premiado por sua descoberta duas décadas antes das células dendríticas e de seu papel na imunidade modificada. "O trabalho deles abriu novos caminhos para o desenvolvimento da prevenção e terapia contra infecções, câncer e doenças inflamatórias", afirma o texto do comitê do prêmio.

O membro do comitê Hans-Gustav Ljunggren disse que as farmacêuticas utilizam essas descobertas para desenvolver melhores vacinas, ainda que nenhuma delas esteja no mercado. "Algumas vacinas contra hepatite estão para sair, grandes testes clínicos estão sendo realizados hoje", explicou Ljunggren.

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Beutler, nascido em 1957, é professor de Genética e Imunologia no The Scripps Research Institute, em La Jolla, Califórnia. Hoffmann, de 70, liderou um laboratório de pesquisa em Estrasburgo, na França, entre 1974 e 2009 e foi presidente da Academia Nacional da França de Ciências entre 2007 e 2008. Já Steinman, de 68, é parte do quadro da Universidade Rockefeller em Nova York desde 1970 e lidera seu Centro para Imunologia e Doenças Imunes.

Ganhador do Nobel de Medicina morreu em 30 de setembro

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A Universidade Rockefeller informou, nesta segunda-feira, que um dos ganhadores do Nobel de Medicina, Ralph Steinman, morreu no dia 30 de setembro.

A instituição de ensino e pesquisa de Nova York afirmou que Steinman teve um câncer no pâncreas diagnosticado há quatro anos e morreu no dia 30, três dias antes do anúncio. O prêmio tradicionalmente só é dado a pessoas vivas.

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O membro do comitê do Nobel Goran Hansson afirmou que o comitê não sabia que o pesquisador já havia morrido e estava agora analisando seus regulamentos. Nascido no Canadá, Steinman dividiu o prêmio com o norte-americano Bruce Beutler e o francês Jules Hoffmann. As informações são da Associated Press. As regras do prêmio não permitem que o Nobel seja dado postumamente, mas Hansson disse que o comitê manterá sua escolha.

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