Pequim: EUA usam seus problemas com o fentanil como pretexto para sancionar a China

O Ministério das Relações Exteriores da China respondeu às ações dos EUA relacionadas ao uso do fentanil no país, que avaliou como arbitrárias, unilaterais e completamente ilegais

(Foto: REUTERS/Aly Song)


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Sputnik - O Ministério das Relações Exteriores da China respondeu às ações dos EUA relacionadas ao uso do fentanil no país, que avaliou como arbitrárias, unilaterais e completamente ilegais.

 Culpar a China pelos problemas do fentanil nos EUA não resolverá o problema, Washington deve cooperar com Pequim na luta contra as drogas, disse no sábado (24) o Ministério das Relações Exteriores chinês.

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 A justiça dos EUA anunciou na sexta-feira (23) que quatro empresas chinesas e oito executivos foram acusados de supostamente traficarem substâncias usadas para produzir fentanil, um opióide que causa milhares de mortes todos os anos no país norte-americano. O Departamento de Justiça dos EUA também informou sobre a detenção de dois cidadãos chineses.

 O Ministério das Relações Exteriores da China condenou as medidas adotadas pelo sistema judiciário dos EUA.

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 "Essa é uma típica detenção arbitrária e uma sanção unilateral, que é completamente ilegal. Ela prejudica seriamente os direitos humanos básicos dos cidadãos chineses e os interesses das empresas chinesas em questão", diz a declaração, lembrando que a China foi o primeiro país do mundo a colocar todos os tipos de substâncias relacionadas ao fentanil sob controle, para impedir a fabricação ilícita, o tráfico e o abuso do opióide.

 "Em vez de agradecerem a Pequim por essa contribuição, os EUA impuseram sanções ilegais contra as instituições antidroga chinesas e depois difamaram abertamente os esforços antidroga da China", criticou a chancelaria do país asiático.

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 As "táticas de pressão, coerção" e "operações ilegais" dos EUA "não beneficiam ninguém", alertou o porta-voz, pedindo que o país pare de usar os problemas relacionados ao fentanil como pretexto para sancionar ou acusar empresas e cidadãos.

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