PC de Cuba faz congresso: agora vai?
Mil delegados se renem em Havana; expectativa de medidas que apontem para o socialismo de mercado, mas o modelo o Vietn
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247 (com agências internacionais) - Raúl Castro à frente e 1.000 delegados credenciados, o Partido Comunista de Cuba abriu em Havana, neste sábado, o seu VI Congresso. “A situação é crítica”, admitiu o irmão de Fidel Castro, que continua internado em um hospital da ilha. “Mas a nossa geração tem chance de consertar esses erros”. A promessa para o Congresso é a de que sejam dados novos passos para abertura do país a um sistema econômico mais moderno, já chamado de ‘socialismo de mercado’. No entanto, isso ainda não está certo. Os delegados irão trabalhar em torno do documento Projeto de Diretrizes de Política Econômica e Social do País e da Revolução, que defende uma série de mudanças na máquina do estado, nas empresas estatais e nas relações de trabalho em Cuba. Ao todo, 291 propostas neste sentido serão discutidas. Algumas teses apontam o Vietnã como o país cujo processo de abertura econômica deva servir de exemplo para Cuba. O Vietnã, como se sabe, é uma das economias mais atrasadas da Ásia.
Há uma forte expectativa de que o PCC mexa na legislação que estabelece apenas três faixas salariais para todos os trabalhadores em Cuba. Igualmente, que vincule uma possível melhoria de salários à produtividade. Existem intenções de se reduzir os gastos na máquina pública, além da concessão de alguns direitos individuais, mas nada que sugira, por exemplo, a possibilidade de os cubanos viajarem do país. O governo dos Estados Unidos, enquanto isso, procura ampliar o diálogo com grupos de exilados cubanos no país, à espera de uma mudança política no país.
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