Papa celebra missa em Erfurt mesmo após incidente
Um homem fez disparos com uma arma de ar comprimido em um guarda da segurana cerca de uma hora antes do incio da cerimnia papal, na Alemanha
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Enfrentando descontentamento dentro de seu rebanho na Alemanha, o papa Bento XVI encontrou-se com vítimas de abuso sexual por parte de clérigos da Igreja Católica, ao mesmo tempo em que exortou os católicos romanos do então lado comunista do país a redescobrirem a fé. O pontífice celebrou uma missa em Erfurt, que teve a presença de mais de 30 mil pessoas no início deste sábado, a despeito de um incidente ocorrido próximo à zona de segurança. Um homem fez disparos com uma arma de ar comprimido em um guarda da segurança cerca de uma hora antes do início da cerimônia papal, segundo informaram autoridades locais e do Vaticano.
O porta-voz do papa, reverendo Federico Lombardi, afirmou que não havia nenhuma apreensão na equipe que circunda o pontífice em relação ao incidente e que o papa não foi informado do ocorrido antes da missa. "Não pareceu particularmente urgente", disse o reverendo no avião após a missa. A polícia informou que o suposto atirador foi preso e que não houve feridos no incidente.
Posteriormente, a polícia identificou o suspeito como um homem de 30 anos nativo da cidade de Erfurt e que mora atualmente em Berlim. A polícia informou que encontrou um rifle de ar comprimido e uma pistola de ar no apartamento do rapaz, que foi detido sob suspeita de tentar provocar lesões corporais graves. Após a missa, o papa voou para Freiburgo, uma cidade com grande população católica localizada no sul da Alemanha.
Em seu sermão, o pontífice afirmou que o colapso do comunismo na ex-Alemanha Oriental há mais de 20 anos permitiu que a igreja atuasse livremente, mas questionou se essa mudança trouxe aumento da fé.
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