OTAN discute possível adesão da Ucrânia à aliança militar durante cúpula anual: “quando condições forem atendidas”

Presidente ucraniano pede clareza sobre as perspectivas do país enquanto líderes da OTAN realizam reunião na cúpula

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: REUTERS)


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247 — Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão discutindo a possibilidade de convidar a Ucrânia para ingressar na aliança militar "quando os Aliados concordarem e as condições forem atendidas", afirmou o Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em entrevista coletiva nesta terça-feira, durante a cúpula anual da OTAN realizada nesta nação báltica. Os comentários de Stoltenberg surgiram depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou os líderes da OTAN. Em um tweet, ele afirmou que "estão sendo discutidos termos sem a presença da Ucrânia", o que oferece pouca clareza sobre as perspectivas de seu país para ingressar no bloco, fazendo referência aparente ao texto preliminar que havia sido circulado. Kiev deseja compromissos específicos sobre quando e como poderá se juntar à aliança de defesa.

Durante a cúpula anual da OTAN, que reúne os líderes dos países membros, a questão da possível adesão da Ucrânia tem sido um ponto de discussão. Enquanto a Ucrânia busca uma posição mais clara e compromissos concretos sobre sua entrada na OTAN, as negociações estão em andamento para alcançar um consenso entre os Aliados. A Ucrânia, que enfrenta desafios de segurança em meio a tensões com a Rússia, busca a proteção e a cooperação estratégica que a adesão à OTAN poderia oferecer.

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No entanto, há divergências entre os membros da OTAN sobre a melhor abordagem em relação à Ucrânia. Enquanto alguns países defendem uma resposta mais firme e rápida para acolher a Ucrânia na aliança, outros expressam preocupações com possíveis repercussões e tensões geopolíticas com a Rússia.

O presidente Zelensky enfatizou a necessidade de clareza e transparência nas negociações, buscando garantias sólidas sobre o cronograma e os critérios para a adesão da Ucrânia. A Ucrânia espera receber garantias específicas sobre o caminho a seguir, a fim de fortalecer sua segurança e estabilidade.

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