ONU pede que EUA cumpram obrigações diante da crescente pressão sobre diplomatas russos

Organização das Nações Unidas insta os Estados Unidos a cumprirem obrigações como país anfitrião, em meio a denúncias de coerção psicológica

Sede da ONU
Sede da ONU (Foto: Prensa Latina)


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TASS - A ONU pediu que os Estados Unidos cumpram suas obrigações como país anfitrião, em meio a denúncias de coerção psicológica imposta pelos serviços de inteligência dos EUA à equipe da missão permanente da Rússia na organização internacional, de acordo com o porta-voz adjunto do Secretário-Geral da ONU, Farhan Haq. "A única coisa que tenho a dizer sobre isso é que estamos em contato frequente com os EUA como país anfitrião e pedimos que cumpram todos os seus compromissos no que diz respeito ao tratamento das delegações estrangeiras", disse ele.

A representante permanente adjunta da Rússia nas Nações Unidas, Maria Zabolotskaya, afirmou anteriormente que as agências de inteligência dos EUA buscam exercer pressão psicológica sobre os membros da missão permanente russa nas Nações Unidas. "As informações atualizadas que recebemos deixam claro que os EUA continuam implementando uma série de medidas e restrições em relação à nossa missão permanente e seus membros, visando reduzir a eficácia de nossa interação com a ONU e exercer pressão psicológica sobre os diplomatas russos", afirmou ela. "Não há outra maneira de explicar as abordagens de recrutamento cada vez mais invasivas dos serviços de inteligência do país anfitrião, cujos oficiais abordam os membros da missão na rua e no aeroporto. Além disso, eles usam anúncios contextuais nas redes sociais, mecanismos de busca, incluindo o Yahoo, e em plataformas de hospedagem de vídeo para pedir cooperação com o FBI", observou a representante permanente adjunta russa. "Não se trata apenas da internet. Folhetos de propaganda com conteúdo semelhante são regularmente colocados do lado de fora do prédio da missão permanente e de seu complexo residencial, bem como ao longo do caminho de nossos diplomatas para o trabalho", acrescentou Zabolotskaya.

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