Onde está Kadafi?
Rebeldes ocupam rea restrita da base militar e no encontram o ditador lbio; seus filhos, ao contrrio do que foi divulgado, no teriam deixado o pas; sim, o regime caiu, mas cad o ditador?
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Agência Estado e Brasil - Os rebeldes da Líbia que capturaram o principal complexo de Muamar Kadafi em Trípoli, nesta terça-feira, não encontraram sinal do líder do país nem de seus filhos, afirmou a liderança insurgente na cidade de Benghazi, leste líbio. "[O complexo de] Bab al-Aziziya está totalmente sob nosso controle agora. O coronel Kadafi e seus filhos não estão lá. Não há ninguém", afirmou o coronel Ahmed Omar Bani. "Ninguém sabe onde eles estão." Seif Al Islam, filho do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, e considerado sucessor do pai, disse hoje que o líder continua na capital, Trípoli.
Segundo ele, não só Kadafi como toda a família estão em Trípoli. O filho do presidente concedeu entrevista coletiva para jornalistas estrangeiros e reiterou que o pai está no país, mas não forneceu detalhes. O complexo residencial onde mora Kadafi foi alvo de intensos ataques nesta terça-feira. Segundo relatos, os ataques partiram da oposição e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Seif Al Islam disse que a entrada da oposição em Trípoli foi uma armadilha.
Até ontem (22), a oposição havia informado que o filho de Kadafi tinha sido capturado. Mas ele apareceu à noite, mostrando-se livre e confiante. “Vim desmentir os rumores”, disse. Não há informações, porém, sobre o paradeiro do líder líbio. Por isso, surgem especulações sobre supostas fugas dele para países vizinhos. Paralelamente, o porta-voz da Otan, Roland Lavoie, disse hoje que Kadafi “não constitui um alvo” para a organização.
"A Otan não visa a indivíduos. Kadafi não constitui um alvo", disse ele, em entrevista coletiva concedida em Nápoles, na Itália, e transmitida por vídeo para Bruxelas, sede da Otan. Para Lavoie, mesmo sem informações seguras sobre o paradeiro de Kadafi, é possível afirmar que o atual governo “está próximo” do fim. Ele ressaltou que a missão na Líbia não terminará com a eventual saída de Khadafi do poder.
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