Ocidente se opõe à investigação sobre a sabotagem ao Nord Stream, afirma diplomata russo
Em 27 de setembro de 2022, a Nord Stream AG relatou "danos sem precedentes" ocorridos em três linhas dos gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2
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TASS - As potências ocidentais continuam a resistir fortemente a uma investigação internacional transparente sobre os ataques de sabotagem aos gasodutos do Nord Stream, afirmou nesta quarta-feira (13), o Ministro-Conselheiro da Embaixada da Rússia nos EUA, Andrey Ledenev. "Também é útil refletir sobre as razões pelas quais o Ocidente coletivo se recusa obstinadamente a lançar uma investigação internacional transparente e objetiva, sob os auspícios do Conselho de Segurança da ONU, sobre os ataques terroristas no Mar Báltico. Bem como esclarecer o papel dos Estados Unidos no incidente com os gasodutos, sendo Washington o principal beneficiário da reestruturação do mercado de energia europeu", acrescentou.
Ledenev afirmou ainda que altos funcionários dos EUA nunca tentaram sequer esconder sua postura hostil em relação ao Nord Stream, ameaçando abertamente a infraestrutura de gás da Rússia. O Wall Street Journal relatou na terça-feira que a CIA alertou o governo de Kiev para não atacar os gasodutos do Nord Stream e do Nord Stream 2, tentando dissuadir os ucranianos de dar esse passo.
Comentando sobre o relatório, o diplomata russo destacou o silêncio dos porta-vozes da Casa Branca e do Departamento de Estado. "Essa 'restricção' é absolutamente incomum para os funcionários em Washington, que tendem a não perder a oportunidade de fazer insinuações sobre nosso país, tradicionalmente, no estilo de acusações 'altamente prováveis', sem apresentar qualquer evidência", disse Ledenev.
Em 27 de setembro de 2022, a Nord Stream AG relatou "danos sem precedentes" ocorridos em três linhas dos gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2. Sismólogos suecos registraram duas explosões que ocorreram em 26 de setembro perto da rota do gasoduto. O Escritório do Procurador-Geral da Rússia iniciou um processo criminal por acusações de terrorismo internacional.
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