Obama gastará US$ 662 bi com armamentos em 2012

Nova lei de defesa americana, assinada quando o presidentecelebrava o Rveillonno Hava, permite ao Pentgono gastar o equivalente a 27,5% do PIB brasileiro em armamentos; legislao, que refora sanes contra o Ir, pode ser encarada como ato de guerra em Teer

Obama gastará US$ 662 bi com armamentos em 2012
Obama gastará US$ 662 bi com armamentos em 2012 (Foto: Kevin Lamarque/ REUTERS)


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247 – 2012 já começa sob o espectro de um novo conflito militar. Na passagem de ano, quando descansava com sua família no Havaí, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou a nova lei de defesa dos Estados Unidos. Ela garante ao Pentágono um orçamento de US$ 662 bilhões em 2012, equivalente a 27,5% do PIB brasileiro, e permite que suspeitos de terrorismo sejam presos e até torturados sem qualquer processo judicial. É uma lei que contraria o discurso com o qual Obama se elegeu presidente dos Estados Unidos, em 2008 – como candidato, ele falava em fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, onde estão detidas as pessoas supostamente ligadas ao terrorismo.

Para justificar a nova lei, Obama recorreu a um sofisma. Disse que o fato de concordar com a lei “como um todo”, não significa que esteja de acordo com todas as partes específicas da legislação. “Assinei, muito embora tenha sérias reservas relacionadas ao processo de detenção e interrogação de supostos terroristas”, disse ele.

Outro ponto bastante polêmico da lei diz respeito às novas sanções aplicadas ao Irã. Todos os países que fizerem negócios com o governo de Mahmoud Ahmadinejad, realizando transações cambiais que passem pelo Banco Central do Irã, não poderão mais se relacionar economicamente com os Estados Unidos. Há a expectativa de que o governo do Irã trate a decisão americana como um ato de guerra. O governo brasileiro e a Petrobras, por exemplo, têm fomentado o intercâmbio comercial entre empresas nacionais e iranianas.

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Tensão no Oriente Médio

A legislação americana é uma resposta direta ao programa nuclear iraniano. Neste fim de ano, o governo de Mahmoud Ahmadinejad começou a realizar testes com mísseis de longo alcance. O país também desenvolve sua bomba atômica, embora revele que seu programa nuclear tem finalidades apenas fora do campo militar.

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O aumento das tensões no Oriente Médio pode também afetar o mercado de petróleo. O Irã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, que tem caráter estratégico na logística de distribuição de óleo e gás.

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