O sistema financeiro global existente está esgotado e incapaz de lidar com novos desafios, diz Macron

O sistema financeiro global existente está desatualizado e não atende aos novos desafios, afirmou o presidente francês Emmanuel Macron

Macron discursa ao tomar posse para o segundo mandato
Macron discursa ao tomar posse para o segundo mandato (Foto: Reuters/Ag.Brasil)


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(Sputnik) - O sistema financeiro global existente está desatualizado e não atende aos novos desafios, enquanto o novo sistema deve ser adotado e alinhado com os objetivos mundiais, afirmou o presidente francês Emmanuel Macron na quinta-feira.

"Nosso mundo está passando por mudanças cada vez maiores... Temos um sistema financeiro que é produto de um consenso anterior, que demonstrou sua eficácia e nos salvou nas décadas passadas, mas provavelmente não está evoluindo rápido o suficiente. Ele não está mais adaptado e precisa ser realinhado com nossos objetivos", disse Macron na abertura da cúpula do Novo Pacto Financeiro Global em Paris, que foi transmitida no site oficial do evento.

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Macron observou que nenhum país precisava escolher entre combater a pobreza ou proteger o planeta, e cada país deveria ser livre para escolher seu próprio caminho, portanto o novo pacto financeiro deveria respeitar muito mais a soberania dos países do Sul.

"Daremos um grande passo, pois começaremos estabelecendo um novo consenso. A luta contra a pobreza, a descarbonização de nossa economia para alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e a proteção da biodiversidade estão intimamente interligadas. Portanto, precisamos concordar juntos sobre os melhores meios de enfrentar esses desafios nos países pobres e emergentes do mundo em desenvolvimento, quando se trata da quantidade de investimentos, da reforma abrangente de infraestrutura como o Banco Mundial, o FMI e fundos públicos e privados, e de como iniciar um novo processo", afirmou Macron.

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Macron também destacou que o setor privado tem um papel importante a desempenhar, mas precisa receber garantias credíveis.

O presidente acrescentou que a cúpula deveria resultar em soluções concretas que mudassem a vida dos países que enfrentam desafios climáticos e sugeriu estabelecer um mecanismo de acompanhamento.

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A cúpula em Paris, que ocorre de 22 a 23 de junho, tem como objetivo estabelecer novos acordos entre os países do Norte Global e do Sul Global e combater as mudanças climáticas e a crise global.

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