Nenhum regime autoritário dura para sempre, diz Obama

Em entrevista para o Grupo de Dirios Amrica, presidente fala do desinteresse de Cuba em melhorar as relaes com os EUA e da importncia da Amrica Latina para o progresso de seu pas

Nenhum regime autoritário dura para sempre, diz Obama
Nenhum regime autoritário dura para sempre, diz Obama (Foto: Kevin Lamarque/REUTERS )


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Em entrevista para Grupo de Diários América, por e-mail, Barack Obama negou que a América Latina tenha ficado em segundo plano no seu governo e falou dos esforços dos EUA para assegurar a parceria comercial com a região, num momento de pressão do comercado chinês e indiano. Além disso, mencionou a ameça do Irã e a falta de interesse demonstrada pelas autoridades de Cuba em melhorar as relações com os EUA. Os assuntos serão abordador pelo presidente na Cúpula das Américas, no fim de semana em Cartagena, na Colômbia.

Leia a entrevista:

Quais são suas metas para essa nova edição da Cúpula das Américas em Cartagena?

continua após o anúncio

BARACK OBAMA: Considero importante entender essa Cúpula no contexto do grande avanço que vem sendo feito nas Américas. Graças ao extraordinário trabalho exaustivo e aos sacrifícios do povo e dos trabalhadores, essa região é mais pacífica, próspera e confiante em seu papel no mundo. Velhos conflitos estão se acabando, quase todos os povos das Américas agora vivem em democracias, dezenas de milhares de pessoas passaram da pobreza para a classe média, e nações como Brasil, México e Colômbia estão exercendo papéis mais importantes no enfrentamento dos desafios globais. Esse progresso é bom para os Estados Unidos porque sustenta o crescimento econômico internamente e o avanço da segurança e da democracia em todo o continente. Vejo a Cúpula em Cartagena como uma oportunidade de manter nosso progresso, embora reconheçamos os desafios bem reais que permanecem, desde a desigualdade de renda e a pobreza extrema até a violência de narcotraficantes e gangues, além das barreiras que ainda impedem que muitas pessoas encontrem trabalho e tenham oportunidades. Na última Cúpula das Américas, prometi enfrentar esses desafios por meio de parcerias de igualdade, fundamentadas no interesse e respeito mútuos, enraizadas em um sentido de responsabilidade compartilhada. Durante os três últimos anos, progredimos muito — ampliando o comércio, assumindo o combate aos cartéis e gangues do narcotráfico, aprofundando parcerias em energia limpa e defendendo a democracia e os direitos humanos em nosso continente e no mundo todo. Em Cartagena, podemos ampliar nossa cooperação em todas essas áreas, reconhecendo que são desafios que nenhuma nação pode enfrentar sozinha. Temos de enfrentá-los juntos.

Alguns líderes da região pensam que os EUA não consideram a América Latina uma prioridade. Como responderia a essas declarações?

continua após o anúncio

OBAMA: Os povos e os países da América Latina são vitais para o progresso desejado nos Estados Unidos, em toda a região ou no mundo. Isso tem suas raízes no fato de as Américas serem o nosso lar, exatamente como os Estados Unidos são o lar de dezenas de milhões de hispano-americanos que dão extraordinárias contribuições ao nosso país todos os dias. Com nenhuma outra região do mundo, os Estados Unidos têm tantos vínculos — valores compartilhados, uma herança em comum e interesses comuns. E nenhuma outra região afeta tão diretamente a vida diária das pessoas nos Estados Unidos. O continente americano é especialmente importante para a minha prioridade máxima — a criação de empregos e oportunidades nos Estados Unidos. Já exportamos mais bens e serviços para o continente do que para qualquer outra região. Com nossas exportações para a América Latina crescendo mais do que as nossas exportações para o resto do mundo, essa região é crucial para alcançar a minha meta de dobrar as exportações americanas. Além disso, a expansão do comércio e dos investimentos beneficia a todos. Os Estados Unidos continuam a ser a maior fonte individual de investimento estrangeiro na região, criando novos empregos e oportunidades. Remessas de dinheiro dos Estados Unidos alimentam muitas economias na região, e hoje essas remessas são mais transparentes, confiáveis e baratas graças a leis de proteção ao consumidor que lutei para garantir nos Estados Unidos. Por todas essas razões, trabalhei para aprofundar os laços econômicos entre nossos países. Firmei acordos comerciais com a Colômbia e o Panamá. Agora temos acordos de livre comércio com doze países do continente americano, mais do que com qualquer outra região do mundo. Minha viagem a Cartagena para a Cúpula — onde podemos aumentar nossos laços econômicos — será minha quarta visita à região. Em junho, farei minha quinta visita quando for ao México para o G-20. Nessas viagens e por meio das constantes interações entre nossos governos e nossos povos, construímos as parcerias igualitárias prometidas há três anos e que estão dando resultados — para os Estados Unidos e para nossos parceiros da região.

A região como um todo está pedindo que Cuba seja incluída na próxima Cúpula das Américas a ser realizada no Panamá. Os EUA insistirão em bloquear essa participação a menos que Havana realize reformas democráticas? Isolar Cuba desse tipo de cúpula não deixa a ilha mais isolada, impede o diálogo e torna mais difícil o engajamento do país nas mudanças políticas defendidas pelos EUA?

continua após o anúncio

OBAMA: Anseio pelo dia em que uma Cuba democrática faça jus a seu assento legítimo na Cúpula das Américas e pelo dia em que o povo cubano tenha os mesmos direitos e liberdades de outros povos da região e do mundo. Em 2009, meu governo trabalhou com países da região para traçar — por consenso — um caminho para o retorno de Cuba ao sistema interamericano. Esse caminho era compatível com a promessa da região de defender a governança democrática consagrada pela Carta Democrática Interamericana de 2001 e incluía o respeito das autoridades cubanas pelos direitos humanos universais do povo cubano. De forma trágica e infeliz, os líderes de Cuba vêm rejeitando repetidamente esse caminho. Tenho deixado claro que buscamos uma nova era nas relações entre nossos dois países. Como presidente, fiz as mudanças mais significativas nas nossas políticas referentes a Cuba em décadas, inclusive permitindo visitas de familiares e o envio de remessas de dinheiro por americanos para levar alguma esperança e independência aos cubanos. Em contraste, as autoridades cubanas não mostraram nenhum interesse em mudar suas relações com os Estados Unidos, nem qualquer disposição para respeitar os direitos democráticos e humanos do povo cubano. Mesmo durante a recente visita do Papa Bento XVI, as autoridades cubanas reiteraram que Cuba permanecerá um Estado de partido único e, em seguida, continuaram a reprimir aqueles que levantaram a voz em apoio aos direitos dos cubanos. A História mostra que o anseio de liberdade e dignidade humanas não pode ser negado eternamente. Nenhum regime autoritário dura para sempre. Chegará o dia em que o povo cubano será livre para determinar seu próprio destino. Enquanto espero esse dia, sigo meu compromisso de apoiar o povo cubano em seu desejo de determinar livremente o futuro de Cuba e de ajudar a torná-lo menos dependente do Estado cubano que lhe nega seus direitos universais.

Muitos países na região afirmaram que querem discutir a questão das drogas durante a Cúpula. Que posição os EUA pretendem colocar na mesa de discussão? Os EUA insistem em sua relutância de considerar a descriminalização-legalização? Que outras alternativas diferentes do atual status quo o senhor está disposto a considerar?

continua após o anúncio

OBAMA: Esse é um debate legítimo que reflete as frustrações dos governos e cidadãos das Américas, mas é um assunto sobre o qual não há consenso na região. Acredito que ter esse debate ajudará a desmistificar essa proposta e redirecionar nossa atenção para as maneiras de fazermos os maiores avanços. Por exemplo, os Estados Unidos não vão legalizar ou descriminalizar as drogas porque isso traria graves consequências negativas — em todos os nossos países — em termos de saúde pública e segurança. Além do mais, a legalização ou descriminalização das drogas não eliminaria o perigo representado pelo crime organizado transnacional. Acredito que o melhor uso de nosso tempo na Cúpula de Cartagena é focar em nossas responsabilidades mútuas. Como presidente, deixei claro que os Estados Unidos aceitam nossa parcela de responsabilidade por esta crise, cujas raízes estão na demanda por drogas, inclusive no nosso país. É por isso que adotamos uma nova estratégia de controle de drogas concentrada na redução da demanda por drogas com educação, prevenção e tratamento. Na verdade, destinei mais de US$ 30 bilhões para reduzir a demanda por drogas ilegais nos EUA e estou tentando conseguir outros US$ 10 bilhões este ano. Também destinamos recursos sem precedentes para impedir o fluxo ilegais de armas e dinheiro ao sul para a região e trabalhamos com parceiros, inclusive o México, para reforçar nossa cooperação em segurança. Estamos progredindo e não vamos desistir. Na Cúpula de Cartagena temos a oportunidade de aprofundar nossa cooperação regional, de forma que narcotraficantes e cartéis não tenham lugar para se esconder. Isso inclui o avanço da Iniciativa de Segurança da Bacia do Caribe, lançada por nós na Cúpula de 2009 e que está criando instituições públicas de segurança e proteção, melhorando a cooperação regional e promovendo a justiça social no Caribe. Precisamos fazer mais para apoiar as nações da América Central e sua estratégia regional para promover a segurança dos cidadãos. As contribuições para esses esforços de parceiros capazes como Brasil, Colômbia e Chile devem ser a marca registrada do rumo a ser seguido. Por exemplo, o recente acordo entre EUA, Brasil e Bolívia que tem como alvo o cultivo de coca na Bolívia é o tipo de colaboração de que precisamos.

O senhor acha que o Irã pretende usar a América Latina como intermediário para ataques aos EUA? Está preocupado com a presença do Irã na região?

continua após o anúncio

OBAMA: Levamos muito a sério qualquer denúncia de complô contra os Estados Unidos e monitoramos as atividades do Irã no continente americano. Apesar dos esforços para influenciar a região, o Irã não tem tido muito sucesso, sem dúvida porque o governo iraniano está fundamentalmente fora de compasso — não apenas com relação às aspirações do seu próprio povo, mas dos povos do mundo todo, inclusive das Américas. Por fim, penso que os povos da região não veem o Irã como um parceiro porque o Irã viola os direitos humanos do seu povo, apoia o terrorismo e apoia regimes repressores como o de Bashar al-Assad na Síria. Creio que os povos das Américas estão focados em parcerias que aumentem sua prosperidade e segurança e reconheçam seus direitos humanos universais — e é isso que fazem os Estados Unidos.

Para a América Latina, um dos principais reveses do seu governo foi não ter conseguido cumprir a promessa de reformar o sistema de imigração feita durante a campanha de 2008.

continua após o anúncio

O senhor tem algum plano para levar isso adiante?

OBAMA: Estou comprometido com uma reforma abrangente do sistema de imigração, e temos trabalhado nela desde o primeiro dia do meu governo. Apresentamos um projeto detalhado, e o meu governo forneceu apoio técnico para a redação preliminar de um projeto de lei. Nos primeiros meses depois de assumir, reuni líderes dos dois partidos no Congresso e os conclamei a trabalhar com o meu governo para construir um sistema coerente com a História do nosso país como uma nação de leis e uma nação de imigrantes. Defendi a reforma e trabalhei para engajar partes interessadas dos diversos setores, inclusive empresários e líderes religiosos, para promover o debate. Não posso, contudo, mudar a lei somente por minha conta. O local para corrigir nosso sistema de imigração falido é o Congresso. Infelizmente, não temos tido apoio do outro partido no Congresso; até mesmo o projeto de lei Dream Act, que foi redigido por republicanos e democratas, não conseguiu mais do que alguns votos republicanos no Senado. Como disse em meu discurso sobre o Estado da União, o Congresso deveria no mínimo me enviar o Dream Act, porque não faz sentido expulsar jovens talentosos que cresceram nos Estados Unidos, querem continuar seus estudos e contribuir para o nosso país ou servir em nossas Forças Armadas. Estou pronto para assinar essa lei hoje. O meu governo também fez melhorias na forma como executamos nossas leis de imigração. Pela primeira vez estamos concentrando nossos recursos de tal forma que a maioria dos deportados atualmente é formada por indivíduos com antecedentes criminais. Começamos reformas importantes no sistema de detenção de imigrantes para priorizar a saúde e a segurança e fizemos melhoras significativas no nosso sistema de imigração legal para que ele funcione melhor para os empregadores e os imigrantes legais que passam pelo processo. Corrigir o sistema de imigração falido é bom para os Estados Unidos e para a nossa economia, e vamos continuar trabalhando nisso.

continua após o anúncio

Como o seu governo responde ao fato de países como a China e a Índia estarem substituindo os EUA nos mercados latino-americanos?

OBAMA: As exportações dos EUA para a América Latina estão crescendo a uma taxa saudável, e tenho confiança que os Estados Unidos continuarão a ser o parceiro preferido da América Latina em comércio, indústria e desenvolvimento. Como a maior economia do mundo, exportamos três vezes mais para a América Latina do que para a China. Na última década, 41% das exportações da América Latina vieram para os Estados Unidos, ao passo que apenas 8% foram para a China. Enquanto 60% das exportações da América Latina para os Estados Unidos são de produtos manufaturados, 87% das exportações da América Latina para a China são de commodities. Acreditamos que quando se fala de parcerias econômicas não se trata apenas de nações extraindo os recursos de outras. A verdadeira prosperidade vem da liberação dos talentos e do espírito empreendedor do nosso povo. Os Estados Unidos precisam competir nas Américas, e estamos fazendo exatamente isso. Foi por essa razão que trabalhamos para aprovar os acordos de livre comércio com a Colômbia e o Panamá e demos passos significativos para concluir a Parceria Transpacífica, que inclui o Chile e o Peru entre seus membros fundadores. Nas duas últimas semanas estive com os líderes dos nossos três maiores parceiros comerciais do continente — Canadá, México e Brasil — e adotamos medidas para fortalecer a competitividade e as inovações regionais que são essenciais para que as Américas possam competir na economia global.

Em outubro deste ano haverá eleições presidenciais na Venezuela. Algumas autoridades governamentais alertaram que se Hugo Chávez não vencer haverá caos no país, enquanto outros têm dito inclusive que não deixarão o poder se a oposição vencer. Que medidas Washington adotará nesse caso? Como o senhor visualiza o cenário eleitoral na Venezuela?

OBAMA: A Venezuela, assim como todas as nações soberanas, deve traçar o seu próprio caminho, mas é o povo venezuelano que deve determinar seu caminho democrático. O que os Estados Unidos farão é continuar defendendo o direito das pessoas determinarem o seu próprio futuro onde quer que seja. Todos os países das Américas têm a obrigação solene de proteger esse direito de autodeterminação. Como nossas nações concordaram quando adotaram a Carta Democrática Interamericana, “os povos das Américas têm direito à democracia, e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la”. Gerações nas Américas têm lutado e se sacrificado para dar significado a essas palavras — ativistas, líderes religiosos, presos políticos e cidadãos comuns que continuam até hoje a pôr a vida em risco. Atualmente, há vários países nas Américas onde os direitos universais — como a liberdade de expressão e a independência do Judiciário — estão sendo ameaçados. Portanto, na Venezuela, como em todos os países, queremos ver eleições livres e justas nas quais a vontade do povo seja respeitada. A História mostra que as nações são mais fortes e têm mais sucesso com legislativos vibrantes, judiciários independentes, imprensa livre, militares profissionais sob controle civil, sociedades civis fortes e governos transparentes e receptivos aos seus cidadãos.

 

Neste mês de junho, Chile, México, Colômbia e Peru vão ingressar na chamada Aliança do Pacífico. O senhor acha que esse novo bloco de países do Pacífico pode ser um contraponto político à Alba? Quais são as suas perspectivas para essa situação?

OBAMA: Nossas relações com os países da Aliança do Pacífico são fortes e estão cada vez mais fortes. Tive a oportunidade de me reunir e trabalhar com os presidentes Piñera e Bachelet, do Chile, Santos e Uribe, da Colômbia, Calderón, do México, e Humala e Garcia, do Peru. Trabalhando juntos, temos podido aprofundar nossa cooperação em toda uma gama de assuntos. Meu engajamento com os países da Aliança do Pacífico — assim como com os outros parceiros do continente americano que são, como os Estados Unidos, países do Pacífico — é um componente fundamental do meu esforço mais amplo por um engajamento mais profundo na região do Pacífico Asiático. Em última instância, a medida do sucesso para qualquer esforço do tipo da Aliança do Pacífico é se vai melhorar a vida das pessoas desses países. Chile, Colômbia, México e Peru são todos países com histórico comprovado de melhoria das condições dos seus cidadãos por meio do compromisso com governança transparente, responsável e democrática e com políticas econômicas de mercado e apontadas à redução da desigualdade. E esse compromisso tem transcendido as mudanças de presidentes, legislativos e partidos políticos no poder. No ano passado em Santiago, salientei que os países do mundo todo que estão passando por uma transição democrática poderiam encontrar inspiração nas experiências de países das Américas. Creio que o sucesso dos países da Aliança do Pacífico é um exemplo importante desse tipo de progresso

 

O governo colombiano solicitou aos EUA ajuda adicional em sua nova estratégia contra as Farc e outros grupos criminosos. Entre os itens solicitados estão aviões de espionagem, drones (bombardeiros não tripulados) e novos helicópteros. Os EUA estão dispostos a fornecer essa ajuda?

OBAMA: Primeiro, é importante reconhecer que a Colômbia fez enormes avanços em matéria de segurança. O fato de Cartagena estar sediando a Cúpula das Américas é prova desse progresso. O crédito pertence ao povo colombiano, aos seus líderes e às forças de segurança que fizeram sacrifícios extraordinários. Esse sucesso está tendo impacto também além das fronteiras do país, uma vez que a Colômbia compartilha a sua perícia na área de segurança com os parceiros da região e de outros locais. A Colômbia está agora na fase crucial de consolidar os ganhos de segurança obtidos com dificuldade na década passada em uma paz durável e justa que ajude a destravar o pleno potencial do país. Como eu disse ao presidente Santos em nossas duas reuniões anteriores, e vou repetir quando nos encontrarmos neste fim de semana, os Estados Unidos estão empenhados em manter e aprofundar nossa relação de segurança com a Colômbia como parte da nossa parceria bilateral como um todo. Desde o início do Plano Colômbia em 1999, os Estados Unidos investiram mais de US$ 8 bilhões em iniciativas da Colômbia. Em um claro sinal de nosso compromisso inabalável, solicitei ao Congresso um adicional de US$ 330 milhões para o próximo ano. Ao mesmo tempo, continuaremos a apoiar a implementação da agenda do presidente Santos para uma reforma mais ampla. Isso inclui programas de consolidação liderados pelos colombianos que restaurem a segurança, forneçam os serviços sociais imprescindíveis e promovam o desenvolvimento econômico em áreas anteriormente sob o controle de grupos armados ilegais. A experiência da Colômbia mostra à região e ao mundo que progressos extraordinários são possíveis, e os Estados Unidos estão determinados a ser um parceiro no sucesso da Colômbia.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247