Movimento dos Países Não Alinhados tem potencial para coordenar posições, afirma diplomata cubano

Reunião ministerial do Movimento está em curso no Azerbaijão

Cúpula dos Não Alinhados, Baku (Azerbaijão)
Cúpula dos Não Alinhados, Baku (Azerbaijão) (Foto: Telesur)


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Prensa Latina - O Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) tem capacidade e potencial para coordenar posições e atuar conjuntamente diante dos desafios mundiais, destacou aqui o primeiro vice-chanceler cubano, Gerardo Peñalver. 

Segundo apurou a Prensa Latina, o diplomata cubano, que chefia a delegação de seu país à Reunião Ministerial do MNA que se realiza na capital do Azerbaijão, considerou muito apropriado o lema com o qual se convocou o encontro: “Unidos e firmes para enfrentar os desafios emergentes”.

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“Estamos vivendo uma crise multidimensional. As tensões geopolíticas são crescentes e as desigualdades pretendem ser perpetuadas com renovadas formas de dominação. Os países do Sul sofrem as piores consequências”, destacou Peñalver.

Os Estados desenvolvidos continuam a utilizar a ingerência contínua em nossos assuntos internos, a imposição de medidas coercitivas unilaterais e a manipulação midiática como forma de se relacionar com nossos países, considerou.

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Da mesma forma, persiste a politização dos direitos humanos e o desrespeito ao direito soberano dos povos de decidir sobre seu sistema político, socioeconômico e cultural, afirmou o diplomata caribenho.

Diante desse cenário, devemos defender os princípios fundadores do MNA, o multilateralismo e o respeito irrestrito à Carta da ONU e ao Direito Internacional, como condições essenciais para a convivência pacífica entre os Estados.

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 Posteriormente, o chefe da delegação cubana destacou que "Cuba é um pequeno Estado em desenvolvimento, a apenas 90 milhas da principal potência mundial, e que pagou um alto preço por defender seu legítimo direito de existir como nação independente e soberana".

Agradecemos profundamente aos países membros de nosso Movimento por sua permanente solidariedade e apoio em nossa luta contra o criminoso e ilegal bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto contra Cuba por mais de seis décadas.

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O alto funcionário especificou que a atual reunião ocorre quando Cuba ocupa a Presidência do Grupo dos 77 + China. Seus 134 países membros, muitos deles também membros do MNA, representam dois terços dos estados-membros da ONU e 80% da população mundial, disse ele.

Por isso, Havana considera muito necessária a reativação do Comitê Conjunto de Coordenação entre o G77 + China e o Movimento dos Países Não Alinhados.

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Convocamos uma Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G77 + China, que acontecerá em Havana nos dias 15 e 16 de setembro, onde discutiremos em profundidade os desafios do desenvolvimento e o papel da ciência, tecnologia e inovação nesse contexto, disse ele em seu discurso.

Finalmente, Peñalver disse que sempre podem contar com Cuba para acompanhar os esforços que visam alcançar uma ordem internacional mais democrática, equitativa, sustentável e inclusiva. A hora de agir é agora. Devemos isso aos nossos povos, concluiu.

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