Mitsotakis busca segundas eleições gregas
Kyriakos Mitsotakis pediu que uma segunda votação fosse realizada o mais cedo possível em 25 de junho
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Atenas, 22 mai (Xinhua) -- O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, decidiu na segunda-feira devolver o mandato exploratório que recebeu da presidente Katerina Sakellaropoulou para formar um governo após as eleições inconclusivas deste fim de semana.
Durante a reunião, ele pediu que uma segunda votação fosse realizada o mais cedo possível em 25 de junho, de acordo com um comunicado de imprensa enviado por e-mail.
Nas eleições gerais de domingo, o partido conservador Nova Democracia (ND) obteve uma vitória esmagadora, conquistando 40,79 por cento dos votos e, portanto, 146 assentos no parlamento. O principal partido da oposição, SYRIZA-Aliança Progressista, obteve 20,7 por cento dos votos com 71 assentos.
No entanto, o ND não conseguiu garantir uma maioria absoluta no parlamento de 300 membros.
Depois de a presidente do parlamento ter entregue formalmente os resultados a Sakellaropoulou, lançou o procedimento previsto na Constituição do país, concedendo o primeiro mandato de três dias ao líder do partido vencedor.
"Acho que essencialmente as condições para a formação de um governo do atual parlamento não existem", disse Mitsotakis a Sakellaropoulou.
Horas depois, ele ligou para a presidente e disse a ela que queria devolver o mandato, segundo um comunicado à imprensa.
Sakellaropoulou vai agora conceder mandatos de três dias aos líderes dos partidos segundo e terceiro colocados, o SYRIZA-Aliança Progressista e o socialista PASOK-KINAL, que recebeu 11,46 por cento dos votos com 41 assentos.
Ela receberá o líder do SYRIZA-Aliança Progressista, Alexis Tsipras, na terça-feira, de acordo com um comunicado à imprensa.
Se o processo geral não for bem-sucedido, um governo provisório levará a Grécia a novas eleições.
Nas eleições de segundo turno, um sistema eleitoral revisado será usado. Isso dá um bônus de até 50 assentos extras para o partido vencedor, facilitando a formação de um governo de partido único.
O favorito pode obter a maioria absoluta no parlamento com cerca de 38% dos votos sob esse sistema, segundo analistas políticos.
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