Milionários querem pagar mais impostos. Na França

Para manter pas fora da crise que o cerca na Europa, ricos franceses como Liliane Bettencourt, da L'Oral, se dispem a recolher mais ao fisco; presidente Nicolas Sarkozy, claro, gostou da sugesto; pacote econmico apresentado hoje incorpora sacrifcio patritico; essa moda pega?



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Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris – A partir da tarde de hoje, a palavra de ordem para a França será rigor econômico. Em uma coletiva de imprensa, o primeiro-ministro François Fillon revelará os esforços que serão necessários para o País respeitar seus compromissos, diminuir a dívida pública e, por consequência, garantir a nota de rating em AAA. Oficialmente, Paris prometeu reduzir o déficit púbico de 5,7% do PIB este ano para 4,6% em 2012 e a 3% em 2013. A receita para isso, segundo o governo, será uma economia suplementar de 3 a 4 bilhões de euros até dezembro e de 10 bilhões de euros em 2012, com cortes nos gastos públicos e com o reforço dos ganhos fiscais.

Para aumentar a receita, não faltam ideias ao governo… mudar a isenção fiscal das horas extras (uma das bandeiras da campanha de Nicolas Sarkozy em 2006), aumentar os impostos dos mais ricos e diminuir os benefícios no setor imobiliário. Dezesseis chefes das principais empresas da França e das maiores fortunas do País, entre elas, a herdeira da L’Oréal, Liliane Bettencourt, se declararam a favor em fornecer uma contribuição extra, mas « razoável ». « Nós, presidentes ou diretores de empresas, homens e mulheres de negócios, do setor financeiro, profissionais ou cidadãos de posses, desejamos que se instaure uma contribuição especial que afete aos contribuintes franceses mais favorecidos », escreveram num texto enviado ao jornal Le Nouvel Observateur. O problema é que a ajuda excepcional que sugerem, de dois anos, não tem valor a longo prazo para vai tirar o País do sufoco.

Uma verdadeira reforma fiscal deveria ser feita, doa a quem doer. De qualquer forma, a alguns meses da eleição presidencial, o partido do governo pode se aproveitar disso para mudar a imagem de Nicolas Sarkozy, considerado «o presidente dos ricos ».

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A França, informa a Agência Esratdo, cortou suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano e no próximo e revelou uma série de medidas de austeridade com o objetivo de controlar seu déficit orçamentário diante da desaceleração da economia, informa a Agência Estado. O primeiro-ministro francês, François Fillon, informou que a economia da França vai crescer apenas 1,75% neste ano, em vez de 2% como calculado anteriormente, e à mesma taxa em 2012, abaixo do cálculo anterior de 2,25%.

A revisão para baixo ocorre depois de a economia francesa estagnar no segundo trimestre deste ano à medida que as famílias cortaram os gastos, dificultando os planos de redução de déficit do governo. O crescimento mais fraco do que o previsto pode resultar em coleta de impostos menor e gastos maiores com benefícios para desempregados.

Fillon afirmou que a situação econômica frágil nos EUA e a crise de dívida soberana europeia estão pesando sobre o crescimento da França. Por isso, o governo procurou medidas adicionais para aumentar a receita. As medidas de corte de custos são uma combinação de mais congelamento nos gastos do governo com o fim ou redução de várias isenções fiscais, bem como uma taxa excepcional sobre os contribuintes franceses mais ricos.

 

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