Mais zumbis no 18º dia de protestos nos EUA
Contra a cobia das grandes corporaes e a lei do tudo pelo lucro que impera em Wall Street, americanos descontentes completam 18 dias de protestos; zumbis j so vistos de costa a costa; surge o Tea Party de esquerda!
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Os protestos contra Wall Street entraram no 18º dia nesta terça-feira, com manifestantes ao redor dos Estados Unidos mostrando a raiva contra a crise econômica e contra o que eles dizem ser a cobiça das corporações. Os protestos se alastraram de Nova York para Chicago, St. Louis, Boston e várias cidades. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, um bilionário que fez fortuna no mundo corporativo, disse que os manifestantes estão equivocados.
"Os manifestantes protestam contra pessoas que ganham entre US$ 40 mil e US$ 50 mil por ano e lutam para pagar as contas. Isso é o fundo do poço. Essas pessoas trabalham em Wall Street ou no setor bancário", disse Bloomberg em entrevista a uma rádio.
Em Chicago, os manifestantes bateram tambores perto do setor financeiro da cidade. Outros manifestantes montaram tendas e gritaram palavras de ordem contra os motoristas dos carros em Boston, St. Louis, Kansas City e Los Angeles.
Alguns manifestantes chegam a se identificar com o movimento ultraconservador Tea Party do Partido Republicano - embora com um viés de esquerda - enquanto outros se dizem inspirados nas revoltas populares que acontecem nos países árabes. A maioria dos manifestantes são estudantes temerosos com o futuro ingresso em um estagnado mercado de trabalho, ou profissionais da meia idade que perderam os empregos.
"Nós sentimos que o poder em Washington na realidade foi comprometido por Wall Street", disse Jason Counts, um analista de sistemas de informática e um entre as dezenas de manifestantes que protestaram hoje em Saint Louis, no Missouri.
Em Boston, manifestantes montaram tendas coloridas e centenas fizeram uma passeata até a Statehouse, pedindo o fim da influência corporativa sobre o governo. "Lutem contra os ricos, não lutem as guerras deles", gritavam.
"Neste momento, nós não prevemos protestos mais amplos", disse Tim Flannelly, porta-voz do FBI, polícia federal americana, em Nova York. "Mas se eles ocorrerem na cidade (NY), tanto nós quanto a Polícia de Nova York enviaremos todas as reservas necessárias para contê-los", afirmou.
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