Mais um conflito na África

Confrontos na Nigria, aps as eleies, deixam 516 mortos



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Mais de 500 pessoas morreram no norte da Nigéria, majoritariamente muçulmanos, nos atos de violência ocorridos depois da eleição presidencial de 16 de abril, segundo uma ONG de defesa dos direitos humanos.

"O último balanço é de 516" mortos, segundo Shehu Sani, da Civil Rights Congress, com sede no Estado de Kaduna (no norte), uma das regiões afetadas pelo distúrbio. "Poderia haver mais vítimas. Continuamos recolhendo dados", acrescentou ele, ao observar que os mortos foram contados até o momento nas regiões do Estado de Kaduna.

O número anterior da organização nigeriana era de 250 mortos. As autoridades nigerianas se recusam a divulgar um balanço oficial de mortos, sob a alegação de não agravar as tensões entre cristãos e muçulmanos.

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Sudão

A Nigéria não é o único país conturbado na África. Pelo menos 115 pessoas morreram em cinco dias de confrontos entre forças do governo e milicianos rebeldes do Sudão do Sul, informaram autoridades locais neste domingo. A violência causa preocupação com a instabilidade da região restando pouco mais de dois meses para a formalização da independência da região.

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O general de brigada Malaak Ayuen, diretor do Departamento de Informação do Exército do Sudão do Sul, disse que o sábado foi o dia mais violento, com 57 mortos e dezenas de feridos nos choques entre as forças regulares e os soldados leais ao general rebelde Gabriel Tanginye.

No decorrer dos últimos cinco dias, prosseguiu o general Ayuen, os soldados do Sudão do Sul também engajaram-se em combates com milicianos leais a outro líder rebelde, Peter Gatdet. Segundo ele, 48 pessoas morreram nos confrontos. Ayuen não forneceu detalhes sobre quantos dos mortos eram civis, rebeldes ou soldados regulares.

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Desde janeiro, quando a população do Sudão do Sul, optou em referendo por separar-se da Cartum e fundar um novo país, centenas de pessoas morreram em episódios de violência no território.

A formalização da secessão é esperada para julho, mas ainda há uma série de questões pendentes, como a partilha das receitas com petróleo, a situação das minorias que viverão nos dois lados da fronteira e o controle de Abyei, uma fértil área fronteiriça próxima de grandes poços de exploração de petróleo.

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