Lula abre o jogo e revela por que não atendeu pedido de Scholz para fornecer munições à Ucrânia

"Se lançam um míssil e a Rússia descobre que foi vendido pelo Brasil, o Brasil entrou na guerra. E quando entra, não pode falar de paz", declarou Lula

Presidente Lula e chanceler alemão Olaf Scholz falam à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília. 30/01/2023
Presidente Lula e chanceler alemão Olaf Scholz falam à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília. 30/01/2023 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


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Sputnik - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, explicou a razão de ter negado ao chanceler alemão, Olaf Scholz, o fornecimento de armas para a Ucrânia, bem como de ter sido contra a "participação do Brasil na guerra".

No final de janeiro de 2023, Lula negou a solicitação das autoridades alemãs de fornecer munições para os tanques Leopard.

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Na ocasião, Lula afirmou que o Brasil não estava interessado em enviar munições para serem usadas no conflito na Ucrânia.

"Quando [o chanceler] da Alemanha visitou o Brasil ele nos pediu que enviássemos mísseis de tanques comprados da Alemanha para a guerra. Eu disse a [Olaf] Scholz que não venderíamos, por que se lançam um míssil e a Rússia descobre que foi vendido pelo Brasil, [então] o Brasil entrou na guerra. E quando entra, você não pode falar de paz", declarou Lula.

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Anteriormente, a Rússia enviou uma nota à Otan sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, onde alertou que qualquer carga contendo armas e munições à Ucrânia seria um alvo legítimo do Exército russo.

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