Líder do motim contra a Rússia, Prigozhin pode enfrentar até 20 anos de prisão
Chefe do grupo Wagner incitou rebelião armada
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MOSCOU, 24 de junho, TASS – Um caso criminal por acusações de organização de rebelião armada foi iniciado contra o fundador da PMC Wagner, Yevgeny Prigozhin, depois que seu canal no Telegram publicou suas afirmações de que o Ministério da Defesa da Rússia atingiu unidades da PMC com ataques aéreos e seus apelos para que apoiadores se levantem contra o governo nacional.
O Ministério da Defesa refutou as alegações de ataques a unidades da PMC Wagner. O porta-voz do Kremlin afirmou que o presidente Vladimir Putin foi informado sobre a situação envolvendo Prigozhin, acrescentando que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas.
O escritório de imprensa do Serviço Federal de Segurança (FSB) disse que o caso criminal foi iniciado devido à gravidade da situação e à ameaça de escalada na Rússia; também pediu aos combatentes da PMC que não cumprissem as ordens de Prigozhin e o detivessem.
O Ministério acrescentou que as forças russas continuam realizando missões na área de operação militar especial. Posteriormente, o Ministério anunciou que o regime de Kiev aproveitou a provocação de Prigozhin e está concentrando forças das 35ª e 36ª Brigadas de Fuzileiros Navais na direção de Bakhmut para ação ofensiva.
O Comitê Nacional Antiterrorismo anunciou que as declarações de Prigozhin foram a base para a abertura do caso criminal por acusações de incitar uma rebelião armada; o Comitê exigiu a imediata interrupção das ações ilegais.
Posteriormente, a Procuradoria-Geral disse que o caso criminal foi iniciado legitimamente e era justificado. O Escritório prometeu fornecer uma avaliação legal das ações de Prigozhin. O fundador da PMC Wagner pode enfrentar de 12 a 20 anos de prisão.
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