Kremlin: 'discordamos veementemente das palavras de Macron sobre a dependência da Rússia da China'
Presidente francês declarou que a Rússia sofreu uma "derrota geopolítica", pois teria passado a depender da China, depois de "colocar em dúvida seus aliados históricos"

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Sputnik - O Kremlin discorda das palavras do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a dependência da Rússia da China, dizendo que as relações entre os dois países são mutuamente benéficas, ambos possuem visões de mundo próximas e se opõem às tentativas de ditar, disse Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo.
Anteriormente, no domingo (14) em entrevista ao Opinion, o presidente francês declarou que a Rússia sofreu uma "derrota geopolítica", pois teria passado a depender da China, depois de "colocar em dúvida seus aliados históricos".
"Discordamos veementemente disso, porque nossas relações com a China [..] são uma parceria estratégica e especial e não têm nada a ver com a dependência de ninguém. Trata-se da consideração dos interesses mútuos, de benefício mútuo, de proximidade de visões do mundo em relação aos assuntos internacionais, de rejeição conjunta de tentativas de ditar, de impor de fora posições sobre o desenvolvimento de nossos países", enfatizou Peskov.
Ele também acrescentou que a Rússia considera essa abordagem de Macron totalmente errada, ela evidencia uma compreensão completamente errada do que está acontecendo.
A Rússia continua sua operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, alegando que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) – inicialmente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos e incorporadas ao território russo em setembro passado após referendos separados – precisavam de ajuda, conforme denunciaram, contra o genocídio de Kiev.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247