Israelenses voltam às ruas para protestar contra reforma judicial

Manifestantes repudiam a tentativa de mudança do sistema judiciário que enfraqueceria a Suprema Corte

Pessoas vestindo vermelho fazem fila durante uma manifestação contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e a reforma judicial de seu governo de coalizão nacionalista, em Tel Aviv, Israel, 8 de abril de 2023.
Pessoas vestindo vermelho fazem fila durante uma manifestação contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e a reforma judicial de seu governo de coalizão nacionalista, em Tel Aviv, Israel, 8 de abril de 2023. (Foto: REUTERS/Ilan Rosenberg)


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247 - Milhares de israelenses tomaram às ruas em Tel Aviv e em outras cidades de Israel para protestar contra a proposta de reforma do judiciário proposta pelo governo.

Manifestantes seguravam faixas e cartazes que diziam “ministro do Crime”, com a imagem do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Segundo a Associated Press, milhares de oficiais em unidades de reserva de elite das Forças Armadas disseram que se recusar a se apresentar para o serviço.

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Desde o início do ano, Israel está conflagrado com atos e marchas contra a reforma. O feriado em homenagem à fundação de Israel, dia 14 de maio, deve ser afetado por conta dos protestos.

A reforma tenta mudar o processo de nomeação e remoção de juízes da Suprema Corte, aumentando a influência do governo no sistema judicial. Para os manifestantes, a proposta, na verdade, teria como objetivo enfraquecer a Suprema Corte, o sistema de pesos e contrapesos das instituições e representa uma ameaça à democracia.

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O projeto foi aprovado em 1º turno pelo Knesset em 13 de fevereiro. Ainda seriam necessários outros 2 turnos de votação no Parlamento. Em 21 de fevereiro, a Assembleia Legislativa votou para avançar com a reforma. O texto foi aprovado por 63 votos a favor e 47 contra, sem abstenções. No dia 22 do mesmo mês, a Casa aprovou o projeto em leitura preliminar e ele foi enviado a Comissão de Constituição, Lei e Justiça, onde é discutido antes de voltar ao Parlamento para ser sancionado.

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