Israel e Palestina, enfim, dão uma chance à paz

Lideranas do governo israelense e da autoridade palestina tero o primeiro encontro desde 2010; o segundo movimento positivo desde que Israel libertou 550 prisioneiros palestinos, como parte do acordo com militantes do Hamas

Israel e Palestina, enfim, dão uma chance à paz
Israel e Palestina, enfim, dão uma chance à paz (Foto: DIVULGAÇÃO)


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Uma autoridade palestina afirmou que os principais negociadores de Israel e da Palestina vão se reunir nesta semana pela primeira vez em mais de um ano. Segundo Azzam al-Ahmed, a reunião vai acontecer na terça-feira na Jordânia.

Al-Ahmed disse que não são esperadas negociações formais durante as conversas entre Saeb Erekat, negociador palestino, e Isaac Molcho, de Israel. No entanto, eles deverão trocar opiniões sobre questões importantes relacionadas a segurança e às fronteiras entre Israel e um futuro estado Palestino.

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Autoridades israelenses, não confirmaram a reunião, que pode ser a primeira entre as duas partes desde uma rodada de negociações que teve vida curta e foi rompida em setembro de 2010. Os palestinos têm afirmado que não vão retomar as negociações a menos que Israel suspenda a construção de assentamentos na Cisjordânia e no leste de Jerusalém.

Leia reportagem recente do 247 sobre a libertação de prisioneiros palestinos, publicada há duas semanas:

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247, com Agência Estado - Israel liberta neste domingo 550 prisioneiros palestinos, na segunda e última parte de um acordo com os militantes do Hamas. Por esse termo, um soldado israelense mantido em cativeiro por cino anos foi trocado por um total de 1.027 prisioneiros. O sargento Gilad Schalit foi capturado pelos militantes da Faixa de Gaza em junho de 2006. Schalit voltou para casa em outubro, quando Israel libertou a primeira leva de 477 prisioneiros. A operação deste fim de semana completa o acordo.

Funcionários da prisão informaram que os prisioneiros que estão sendo libertados neste domingo possuem sentenças leves ou estão perto do fim de sua condenação. Apenas 41 irão retornar para Gaza. Mais de 500 serão enviados para a Cisjordânia, que é governada pelo presidente Mahmoud Abbas, do movimento Fatah, rival do Hamas. Estima-se que muitos dos prisioneiros libertados na atual leva tenham ligações com Abbas.

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Israel tem interesse em apoiar Abbas em um momento em que grupos islâmicos, como o Hamas, estão aumentando seu poder em todo Oriente Médio. Ao contrário do Hamas, Abbas apoia um acordo pacífico com Israel. O próprio premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os palestinos precisam primeiro obter a paz com os israelenses para que, em um próximo passo,peçam o reconhecimento do Estado palestino.

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