Hungria rejeita tratar China como ameaça, diz chanceler húngaro
Péter Szijjártó concedeu entrevista exclusiva ao CMG
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Rádio Internacional da China - O chanceler húngaro, Péter Szijjártó, concedeu recentemente uma entrevisia exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês).
Falando da cooperação estratégica China-Húngria, Szijjártó afirmou que o fato prova que as cooperações bilaterais nos últimos anos corresponderam aos interesses comuns dos dois países. Ele acha que a chave disso é que a parceria foi estabelecida na base do respeito mútuo. Ele disse estar orgulhoso por ser o maior destino de investimento das empresas chinesas na Europa Central. A Hungria nunca tratou a China como uma ameaça e tem rejeitado essa prática dentro da Europa. “Consideramos sempre que a cooperação com a China trará benefícios para todos, por isso, continuamos a cooperação no futuro,” disse o chanceler.
Szijjártó não acha que a Hungria seja um rival da China em nenhuma área. Para ele, ao invés de falar da concorrência, risco e ameaça, os países devem pensar em como cooperar e como aproveitar as vantagens. Ele disse que a Hungria trata a China com atitude justa e recebeu grande investimento chinês, o qual ajudou o país a manter o crescimento econômico, criar postos de trabalho, garantir o padrão de vida do povo e promover o progresso tecnológico. “Podemos provar que manter a cooperação com a China trouxe muito mais benefícios do que tratá-la como uma ameaça.”
Szijjártó ainda disse que a Hungria valoriza a série das iniciativas apresentadas pelo presidente chinês, Xi Jinping, em prol do desenvolvimento, segurança e civilização global que são altamente consistentes com a estratégia do seu país. Ele acrescentou que essas iniciativas globais beneficiam o multilateralismo e quanto mais trabalham para consolidar o multilateralismo, mais podem reduzir as situações negativas e suas consequências.
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