Hungria diz que não apoiará entrada da Ucrânia na UE até que os direitos das minorias sejam restaurados
Chanceler Peter Szijjarto acrescentou que Budapeste não concordaria com a alocação de 500 milhões de euros (US$ 546 milhões) do Fundo Europeu de Paz para a Ucrânia
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
(Sputnik) - O ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, negou nesta segunda-feira (26) as declarações das autoridades ucranianas de que a restrição da educação na língua húngara na Transcarpática foi adiada por um ano, acrescentando que a Hungria não apoiará a integração da Ucrânia na União Europeia até que Kiev comece cumprir os requisitos da UE relativos ao estatuto das minorias nacionais.
"O relatório da Comissão de Veneza afirma claramente que a Ucrânia não está cumprindo os requisitos europeus para respeitar os direitos das minorias nacionais... A partir de 1º de setembro, as escolas minoritárias não poderão mais funcionar como antes. Os ucranianos dizem que a decisão foi adiada, isso nada mais é do que propaganda, isso não é de forma alguma uma solução para a minoria húngara", disse Szijjarto a repórteres húngaros em um discurso transmitido em sua mídia social.
Szijjarto acrescentou que Budapeste não concordaria com a alocação de 500 milhões de euros (US$ 546 milhões) do Fundo Europeu de Paz para a Ucrânia até que Kiev removesse o banco OTP da Hungria da lista de "patrocinadores internacionais da guerra".
O funcionário observou que Budapeste concordou em aumentar o Fundo Europeu de Paz apenas com a condição de que os fundos adicionados fossem para resolver os problemas da migração ilegal e não para fornecer novas armas à Ucrânia.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247