Histeria de norte-coreanos após morte de ditador divide opiniões

Segundo a oposio, as cenas de desespero nacional, incansavelmente mostradas na televiso, no passam de um teatro orquestrado. Japo e Coreia do Sul se dizem inquietos. J a Europa manda recado direto ao Pas

Histeria de norte-coreanos após morte de ditador divide opiniões
Histeria de norte-coreanos após morte de ditador divide opiniões (Foto: Divulgação)


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247 - Foi aos prantos que uma apresentadora de televisão, vestida todo de preto, anunciou a morte de Kim Jong-Il, na Coreia do Norte. O "querido líder", como ele chamava a si mesmo, morreu no sábado, às 8:30 de infarto do miocárdio complicado por ataque cardíaco, quando estava em seu trem blindado, disse o canal estatal.

A televisão oficial difundiu imagens de luto dos cidadãos após o anúncio. Funcionários de uma usina, em Pyongyang, foram filmados em lágrimas. O funeral de Kim Jong-il será realizado no dia 28 de dezembro na capital. "Eles nem sequer tentam secar suas lágrimas, eles se contorcem de dor e desespero, como a perda é pesada", comentou a Agência de Notícias Central Coreana (KCNA). Em 1994, a morte de Kim Il Sung, pai de Kim Jong-Il, levou a cenas incríveis de histeria na população. Para a oposição, estas cenas, que parecem se repetir, não passam de um teatro orquestrado pelo regime.

O fato é que a morte do ditador norte-coreano deixou seus vizinhos inquietos. Japão e Coreia do Sul, que sempre mantiveram relações tensas com Pyongyang, acompanham com ansiedade os acontecimentos no país.

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Na Europa, as palavras foram mais diretas. O ministro francês Alain Juppé manifestou a esperança de que um dia o povo da Coréia do Norte recupere sua liberdade. "A morte de um homem nunca é agradável, mas o sofrimento de um povo que me entristece é que é importante", disse ele. Seu homólogo britânico William Hague também espera que o desaparecimento de Kim Jong-il possa ser "um ponto de mudança para a Coréia do Norte.

Um de seus raros aliados, a China enviou sua "mais profundas condolências" ao povo norte-coreano. Alguns analistas, Pequim deve reforçar o seu apoio a Coréia do Norte para impedir uma desestabilização de seu vizinho que possa resultar em um afluxo de refugiados. No Irã, o Presidente do Parlamento também expressou suas condolências, como o presidente venezuelano Hugo Chávez e o presidente da Rússia.

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