Grupo Wagner sugere voltar atrás após ameaçar retirada de Bakhmut

Chefe da empresa militar, Yevgeny Prigozhin, anunciou promessa de Moscou de fornecer mais munição e armas para continuar as operações

(Foto: REUTERS/Igor Russak)


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247 - O grupo mercenário russo Wagner reapareceu neste domingo (7) para abandonar a ameaça de retirada de Bakhmut, no leste da Ucrânia, dizendo que Moscou havia prometido mais armas e sugerindo que eles podem continuar seu ataque.

O chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse na sexta-feira que seus combatentes, que lideraram um ataque de meses a Bakhmut, deixariam Bakhmut em 10 de maio depois de ficarem sem munição e sofrerem perdas "inúteis e injustificadas".

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Mas em uma mensagem de áudio postada em seu canal do Telegram no domingo, Prigozhin disse: "Prometeram-nos tanta munição e armas quanto precisamos para continuar as operações. Foi prometido que tudo o que é necessário para evitar que o inimigo nos isole (de suprimentos) será empregado".

Oficiais russos tentaram dissipar as preocupações de que suas forças na linha de frente não estariam recebendo suprimentos adequados. O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse na terça-feira, referindo-se ao exército russo como um todo, que eles "receberam a quantidade suficiente de munição" para efetivamente infligir danos às forças inimigas.

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Do lado ucraniano, Serhiy Cherevaty, porta-voz do comando oriental da Ucrânia, disse em resposta a perguntas da agência Reuters sobre os comentários de Prigozhin de que as forças russas têm munição "mais do que suficiente".

Paralelamente, a imprensa ucraniana e russa relatou explosões na Crimeia, e o Ministério da Defesa da Rússia disse que suas defesas aéreas detectaram e destruíram 22 drones ucranianos sobre o Mar Negro durante a noite. 

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A muito disputada Bakhmut, localizada ao norte da cidade de Donetsk, tem sido o centro das hostilidades entre a Rússia e a Ucrânia há meses. A cidade é um importante centro de transporte com muitas encruzilhadas para Donbas, e serviu como um centro vital para o abastecimento das tropas ucranianas estacionadas na região no início da operação militar lançada pela Rússia na Ucrânia há mais de um ano. (Com Reuters e Sputnik). 

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