Governo Lula alerta Ucrânia que viagem de Celso Amorim não pode ser usada como propaganda de guerra

Presidente brasileiro pediu que seu assessor especial visite os ucranianos a fim de demonstrar equilíbrio e disposição de ouvir ambas as partes envolvidas no conflito internacional

Celso Amorim e Zelensky
Celso Amorim e Zelensky (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | REUTERS/Aleksandra Szmigiel)


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247 - O governo do Brasil informou às autoridades da Ucrânia que deseja evitar que a visita de Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula (PT), a Kiev seja utilizada como parte da "propaganda de guerra" do governo de Volodymyr Zelensky. A informação é do colunista Jamil Chade do UOL.

Espera-se que o embaixador possa viajar para a capital ucraniana na próxima semana. Os ucranianos expressaram o desejo de levar Amorim a algumas das áreas invadidas pelas tropas russas, sendo que uma das possíveis localidades para visita seria a cidade de Bucha. Kiev tem como objetivo que Amorim "testemunhe com seus próprios olhos" e que considere as "dores, emoções e interesses" dos ucranianos ao influenciar no posicionamento do governo brasileiro sobre o conflito.

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No intuito de demonstrar equilíbrio e ouvir todas as partes envolvidas no conflito, Lula e Zelensky tiveram uma conversa telefônica. No entanto, o governo foi criticado por enviar apenas uma delegação para Moscou e não fazer uma parada em Kiev.

Diante disso, Lula determinou que Amorim também visitasse os ucranianos. Contudo, o governo brasileiro deixou claro para as autoridades de Kiev que não gostaria que a viagem se tornasse um endosso à posição ucraniana e nem que as imagens fossem utilizadas como parte da propaganda de guerra.

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