França considera introduzir restrições nas redes sociais durante protestos
Durante os distúrbios, o governo pediu às plataformas de mídia social que removessem prontamente publicações que pudessem incitar a violência
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(Sputnik) - O governo francês planeja formar um grupo parlamentar multipartidário para considerar a introdução de restrições nas mídias sociais em caso de tumultos em massa, disse o porta-voz do governo, Olivier Veran, nesta quarta-feira (5). “Queremos um grupo de trabalho interpartidário que inclua parlamentares de todos os movimentos políticos de ambas as câmaras do parlamento para considerar conjuntamente, com base em eventos anteriores, mudanças no projeto de lei que foi apresentado no conselho de ministros há algumas semanas, que considera cibersegurança e o uso de ferramentas digitais", disse ele em um briefing. Durante os distúrbios, vários recursos das plataformas de mídia social podem ser desativados, por exemplo, a geolocalização, que “permite que os usuários se reúnam em um determinado local e compartilhem locais”, disse Veran. Ele lembrou que durante os recentes distúrbios, agora diminuindo, o governo pediu às plataformas de mídia social que removessem prontamente publicações que pudessem incitar a violência e tirassem o anonimato dos usuários quando ocorressem crimes. Nesta terça-feira (4), o presidente francês, Emmanuel Macron, apontou a possibilidade de fechar as redes sociais se a situação no país piorar. Na terça-feira passada, a polícia matou a tiros um adolescente de 17 anos durante uma parada de trânsito em Nanterre, depois que ele supostamente se recusou a obedecer às ordens. O incidente gerou uma onda de protestos que mais tarde se transformou em tumultos e saques em várias cidades francesas. O Ministério do Interior francês relatou centenas de detenções de manifestantes e dezenas de policiais feridos diariamente durante a semana.
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