França bate duro em Kadafi
Ataque de 20 caas franceses destri cinco avies e dois helicpteros das foras do ditador. Rebeldes avanam
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247, com informações de agências internacionais - Em resposta aos ataques de Muammar Kadafi a Misrata, caças franceses da coalizão internacional destruíram neste sábado 26 cinco aviões de combate Galeb e dois helicópteros de ataque Mi-35 das forças do ditador líbio. O resultado do ataque foi anunciado em Paris, pelo Estado-Maior das Forças Armadas. Nas últimas 24 horas, a aviação de guerra francesa concentrou suas operações nas regiões de Zintan e Misrata. Pela manhã, 20 aviões franceses participaram de missões de patrulhamento e ataque ao território libio.
Como resultado dos estragos provocados nas forças de Kadafi pelos ataques da coalizão internacional, os rebeldes ganharam força. Eles conseguiram resgatar para o seu controle as cidades de Ajdabiyah e Brega, dois estratégicos pontos petroleiros do país, depois de combates que duraram toda a madrugada. No portão oeste de Ajdabiyah, foram encontrados mais de uma dezena de corpos de soldados de Kadafi espalhados pelo chão.
Os rebeldes líbios também anunciaram a reconquista da cidade de Brega. Abdelsalam al Maadani, que combate com os insurgentes, disse por telefone à AFP que a cidade havia sido retomada. "Estamos no centro de Brega", afirmou. "As forças de Kadafi bateram em retirada, devem estar agora em Al Bisher (a 30 km de Brega), e os rebeldes também estão avançando para esta região", explicou.
Não foi só a França que apertou o cerco do ditador. Os Estados Unidos lançaram 16 mísseis Tomahawk contra alvos líbios nas últimas 24 horas. Os aviões da coalizão internacional já contam 153 incursões pelos céus da Líbia: 67 com caças americanos e 86 com caças dos outros países participantes, como França, Reino Unido, Itália, Canadá, Espanha, Bélgica, Dinamarca e Qatar.
O vice-almirante americano Bill Gortney afirmou que "Kadafi quase não tem mais dispositivos antiaéreos". E completou: "Sua aviação não pode voar, seus navios estão no porto, seus depósitos de munição continuam sendo destruídos, as torres de comunicação caíram e seus bunkers de comando estão inutilizáveis".
Ao que tudo indica, a maré de Kadafi virou de vez.
Na última sexta-feira, o regime líbio havia declarado disposição a aceitar um plano de negociações, estimulado pela União Africana (UA), que propõe um cessar-fogo e o início do diálogo entre os líbios para alcançar uma transição democrática. Agora, quem não quer conversa são os países que o atacam.
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