Fim de Kadafi é “questão de dias ou semanas”, diz ministro francês
Coalizo militar ser comandada pela OTAN, que ter poderes para coordenar aes terrestres; mudana preparao para o day after da Lbia sem o ditador
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247 – O ‘day after’ da Líbia sem a presença do coronel Muamar Kadafi já começa a ser preparado entre os países que integram a coalizão militar internacional que ataca o país. “Será coisa de dias ou semanas, não de meses”, disse em Paris o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, sobre a liquidação das forças armadas do ditador. Caças franceses abateram um avião líbio que tentava usar o espaço aéreo próximo a Benghazi.
Em Ankara, nesta quinta-feira 24, foi anunciado pelo governo da Turquia que o comando de todas as operações militares sobre a Líbia, o que inclui os bombardeios aéreos, o bloqueio naval e até uma possível incursão terrestre sobre o país passará a ser exercido pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada depois da Segunda Guerra Mundial e integrada por 28 países. O quartel-general será montado em Nápoles, na Itália, sob as ordens de um general americano. O número dois será do Canadá. A Turquia, que resistia à entrada da OTAN no primeiro plano da cena da guerra, aceitou a mudança. O movimento é visto como uma preparação para a ocupação do país após a queda do ditador. Os europeus temem que a Líbia seja dividida em dois países sem a presença de Kadafi – Tripolitania (ocidental) e Cirenaica (oriental).
Em Bruxelas, uma fonte da União Européia ouvida pelo jornal El País afirmou que já se analisam hipóteses de uso de interlocutores privilegiados para dialogar com a oposição líbia, tarefa que poderia recair sobre diplomatas da Argélia, Síria ou da Turquia. “Kadafi está acabado”, calculou a fonte diplomática. “O que não sabemos é quando nem como ele irá desaparecer”.
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