EUA sancionam 1 pessoa e 4 entidades ligadas às atividades do Grupo Wagner na África
As designações de sanções são baseadas nos supostos vínculos das entidades com Yevgeny Prigozhin e o "papel do Grupo Wagner na indústria de ouro da República Centro-Africana"
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247 - Os Estados Unidos estão sancionando uma pessoa e quatro entidades ligadas ao chefe da empresa militar privada Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e suas atividades na África, disse o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro nesta terça-feira (27). Prigozhin está sob acusação nos Estados Unidos.
Os EUA estão sancionando Andrey Ivanov, Diamville Company, Industrial Resources General Trading, Limited Liability Company DM e Midas Ressources Mining Company, disse a OFAC em um comunicado.
As designações de sanções são baseadas nos supostos vínculos das entidades com Prigozhin e o "papel do Grupo Wagner na indústria de ouro da República Centro-Africana", disse o comunicado.
Prigozhin e o Grupo Wagner estão ligados a abusos dos direitos humanos em toda a África, afirmou o comunicado. O comunicado rotula Prigozhin como um "operativo russo conectado ao Kremlin" trabalhando para aumentar a influência de Moscou na República Centro-Africana.
No fim de semana, Prigozhin e membros do Grupo Wagner ocuparam uma base militar na cidade russa de Rostov-on-Don, ameaçando marchar sobre Moscou. A manifestação ocorreu em resposta a um suposto ataque do Ministério da Defesa russo a um acampamento do Grupo Wagner, que os militares russos negam.
As ações de Prigozhin levaram o Serviço Federal de Segurança da Rússia a abrir um processo criminal contra ele por organizar um motim armado. No entanto, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, em coordenação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, negociou um acordo para desescalar a situação retirando as acusações contra Prigozhin e transferindo-o para a Bielorrússia. Mais cedo na terça-feira, Lukashenko confirmou que Prigozhin chegou à Bielorrússia. (Com informações da Sputnik).
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