EUA pedem extradição de suposto "espião russo" preso em Brasília
A inteligência brasileira suspeitava que a CIA se movimentou para criar uma crise diplomática entre o Brasil e a Rússia

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247 - O caso do suposto "espião russo" preso em Brasília desde janeiro, Sergey Cherkasov, ganhou mais um contorno nesta quinta-feira (27), quando o governo dos Estados Unidos solicitou a extradição do homem.
O pedido dos EUA foi feito ao Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira (25). O Itamaraty informou que encaminharia o documento ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela cooperação jurídica internacional, na tarde desta quinta.
A pasta então analisaria o pedido no Departamento Cooperação Jurídica Internacional e deve levá-lo ao Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar processos de extradição.
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Cherkasov foi condenado em primeira instância por uso de documento falso, que seria usado para ele se juntar a um estágio no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. Ele é investigado por suposta lavagem de dinheiro, corrupção e espionagem.
Em abril de 2022, Cherkasov foi taxado pelo serviço de inteligência holandês como "espião" ao tentar entrar no país europeu. Ele então foi deportado para o Brasil porque afirmava viver no país latino-americano. Se apresentava como Victor Muller Ferreira, um brasileiro nascido em Niterói (RJ), em 1989. Contudo, portava documentos falsos e foi preso assim que desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em 2022, a inteligência brasileira suspeitava que por trás do caso está um um movimento oculto do governo estadunidense — da CIA, em especial — para criar uma crise diplomática entre o Brasil e a Rússia. (Com informações da CNN Brasil).
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