EUA, Japão e Filipinas realizarão 1º exercício conjunto focado no combate à China no Indo-Pacífico
O exercício acontecerá de 1º a 7 de junho e incluirá exercícios nas águas da península de Bataan, na principal ilha de Luzon
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Sputnik - O exercício acontecerá de 1º a 7 de junho e incluirá exercícios nas águas da península de Bataan, na principal ilha de Luzon. O governo Biden prometeu doar às Filipinas navios e aeronaves de patrulha na recente viagem do líder filipino à capital americana.
As Guardas Costeiras das Filipinas, dos Estados Unidos e Japão realizarão seu primeiro exercício marítimo conjunto ainda esta semana, enquanto os parceiros de segurança intensificam a cooperação diante dos movimentos de Pequim no mar do Sul da China, segundo o Nikkei Asia.
Cerca de 400 funcionários dos três países participarão. O treinamento incluirá um exercício de aplicação da lei envolvendo uma "embarcação-alvo", bem como operações de busca e resgate apoiadas por helicópteros, disse o porta-voz da Guarda Costeira filipina, Armand Balilo, a repórteres nesta segunda-feira (29).
"As Guardas Costeiras dos EUA e do Japão têm nos ajudado em nosso programa de desenvolvimento de recursos humanos, particularmente no treinamento de aplicação da lei. Esta é uma boa oportunidade para agradecer e mostrar a eles o que nosso pessoal aprendeu com seus programas", disse o vice-almirante da Guarda Costeira das Filipinas, Punzala Jr., em um comunicado à imprensa sobre o exercício marítimo trilateral.
Durante uma visita oficial do presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr, no início deste mês, a Washington, os EUA se comprometeram a doar navios e aeronaves de patrulha.
O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, também disse a Marcos que os compromissos de defesa de Washington com Manila se aplicam a um ataque armado a aeronaves e embarcações públicas filipinas, incluindo as da guarda costeira, no mar do Sul da China.
A China já emitiu diversas declarações através de sua chancelaria criticando a atuação norte-americana na região, a qual visa trazer desunião e ameaça aos assuntos internos não só de Pequim como de outros países.
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