EUA e Reino Unido se juntam para fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia

Os EUA e seus aliados continua atiçando as chamas do conflito

US President Joe Biden (L) reacts as he meets with Britain's Prime Minister Rishi Sunak in Belfast on April 12, 2023, as part of a four day trip to Northern Ireland and Ireland for the 25th anniversary commemorations of the "Good Friday Agreement".  Paul Faith/Pool via REUTERS
US President Joe Biden (L) reacts as he meets with Britain's Prime Minister Rishi Sunak in Belfast on April 12, 2023, as part of a four day trip to Northern Ireland and Ireland for the 25th anniversary commemorations of the "Good Friday Agreement". Paul Faith/Pool via REUTERS (Foto: POOL)


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Sputnik - Enquanto Londres se movimenta para fornecer mísseis de cruzeiro de longo alcance Storm Shadow ao regime em Kiev, especialistas explicaram à Sputnik por que o governo britânico fez essa mudança e como Washington pode ter influenciado a situação.

Os EUA e seus aliados continuam a demonstrar dedicação inabalável para atiçar as chamas do conflito em andamento na Ucrânia, fornecendo ao regime de Kiev grandes quantidades de armas letais.

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Na semana passada, surgiram relatos de que o Reino Unido tinha interesse em aumentar a aposta fornecendo a Kiev o tipo de armamento que outros países ocidentais, como os EUA, até agora relutam em enviar — mísseis de cruzeiro de longo alcance que poderiam potencialmente atacar alvos no interior do território da Rússia.

O especialista militar russo e analista político, Ivan Konovalov, no entanto, disse à Sputnik que, embora possa parecer que os EUA não querem enviar mísseis de longo alcance para a Ucrânia, os EUA e o Reino Unido podem estar "trabalhando em conjunto" quando se trata dessa matéria.

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"Os americanos têm seus próprios problemas políticos, as eleições, etc. Os republicanos e os democratas, ao que parece, acabarão rasgando a garganta um do outro. Biden enlouqueceu completamente, isso está claro", especulou Konovalov. "Portanto, eles [os EUA] não querem agravar a situação — eles deixam os britânicos fazerem isso. E assim os britânicos fornecem os mísseis de longo alcance, os Storm Shadows", ponderou o analista.

Questionado sobre as perspectivas desses mísseis serem usados contra a Rússia, Konovalov observou que a Ucrânia já está lançando ataques contra o território russo.

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O analista, no entanto, previu que um ataque confirmado do Storm Shadow no interior do território russo poderia levar a uma resposta não contra a Ucrânia, mas sim contra o Ocidente coletivo, o fornecedor de armas da Ucrânia.

Enquanto isso, o editor-chefe do portal "Arsenal da Pátria", Dmitry Drozdenko, especulou que Londres pode estar mais interessada na continuação do conflito ucraniano do que Washington.

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Durante uma entrevista à Sputnik, Drodzenko sugeriu que, ao contrário dos EUA, o Reino Unido não se importa muito com a situação em torno de Taiwan ou com o confronto com a China.

"Por outro lado, a, digamos, devastação econômica da União Europeia [UE] — o bloco do qual a Grã-Bretanha já havia saído — e a pacificação da Europa permite que a Grã-Bretanha lide com seus próprios problemas domésticos, até certo ponto", afirmou, acrescentando que o Reino Unido provavelmente vai se envolver na escalada do conflito ucraniano ainda mais.

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O especialista também sugeriu que os ataques ucranianos em solo russo, como o recente ataque de drones ao Kremlin, podem ter levado Londres a acreditar que o fornecimento de mísseis de longo alcance a Kiev resultaria em um "barulho ainda maior".

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