'Eu quebrei algumas regras', relatou fundador da OceanGate, dona do submarino que implodiu no Atlântico

"Tem uma regra que diz para não misturar fibra de carbono e titânio, bom, eu misturei", disse Stockton Rush, que morreu após o incidente com um submarino no Atlântico Norte

Hamish Harding (círculo em cima, à esq.), Shahzada Dawood (círculo em cima, à dir.), Stockton Rush (círculo embaixo, à esq.) e Paul-Henry Nargeolet (círculo embaixo, à dir.)
Hamish Harding (círculo em cima, à esq.), Shahzada Dawood (círculo em cima, à dir.), Stockton Rush (círculo embaixo, à esq.) e Paul-Henry Nargeolet (círculo embaixo, à dir.) (Foto: OceanGate Expeditions/Handout via Reuters / Reprodução-Rede Social / Engro Corporation Limited-via Reuters / Reprodução/LinkedIn / Shannon Stapleton-Reuters)


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247 - O norte-americano Stockton Rush, fundador da OceanGate, dona do Titan, admitiu que o projeto da cápsula não era convencional. Ele morreu após a implosão do submarino desaparecido no último domingo (18) na parte norte do Oceano Atlântico. "Eu quebrei mesmo algumas regras. Mas acho que as quebrei com lógica e boa engenharia. Tem uma regra que diz para não misturar fibra de carbono e titânio, bom, eu misturei", disse ele em  uma entrevista no ano passado, conforme relato do Jornal Hoje. Além de Rush, outras quatro pessoas morreram. 

O submersível iria se deslocar até 3.800 metros de profundidade para visitar as partes do Titanic, mas perdeu a comunicação a cerca de 3.200 metros abaixo da superfície da água. Os destroços do navio que afundou em 1912 ficam a 600 quilômetros da costa do Canadá, país que é fronteira com os EUA, na América do Norte.

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Em 1912, o Titanic saiu da Inglaterra com destino aos Estados Unidos. Mais de 1,5 mil das cerca de 2,2 mil pessoas morreram após o acidente. A embarcação bateu em um iceberg. Na época havia telefonia sem fio, mas integrantes do comando do navio teriam ignorado alertas sobre blocos de gelo.

Sobrevivente após o incidente com o Titanic, o marinheiro Frederick Fleet disse anos depois do acidente que não tinha binóculos - o equipamento estava em um armário trancado, e as chaves haviam sido entregues a um oficial que não estava a bordo do navio. Responsáveis pelo comando do navio observavam gelos a olho nú. A escuridão no mar também teria dificultado a visualização do iceberg. 

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