Embaixador russo alerta para tentativa ucraniana de envolvimento da Otan no conflito

Moscou levanta preocupações sobre supostos planos de Kiev de atingir usina nuclear

Anatoly Antonov
Anatoly Antonov (Foto: Anton Novoderezhkin/TASS)


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TASS - O embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, instou o Ocidente liderado pelos EUA a impedir as autoridades de Kiev de realizarem um ataque terrorista à Usina Nuclear de Zaporíjia, enquanto Kiev busca envolver diretamente a Otan no conflito. "Pedimos aos curadores do regime de Kiev que exerçam responsabilidade e influência sobre seus 'protegidos' para evitar uma catástrofe em larga escala. As elites governantes ocidentais devem entender que os fracassos no campo de batalha tornam Kiev ansiosa para criar um pretexto para o envio de contingentes da OTAN para a Ucrânia, inflamando assim um conflito regional e transformando-o em uma Terceira Guerra Mundial. Cidadãos americanos e europeus dificilmente estão prontos para marchar em fileiras ordenadas em direção ao inferno, para onde o governo de Zelensky está arrastando o planeta inteiro", afirmou o embaixador nesta quinta-feira (6), comentando as alegações do governo ucraniano sobre os planos da Rússia de explodir a usina. 

A Embaixada Russa divulgou as declarações de Antonov em seu canal do Telegram. "Declarações de que a Rússia está preparando uma provocação contra a usina nuclear que ela controla são absurdas. Cidadãos russos trabalham na instalação. Especialistas da AIEA, que não podem ignorar quem está bombardeando a ZNPP, também estão presentes lá em regime de rotação", ressaltou o embaixador russo. "Os repórteres de notícias continuam a fingir que não percebem o óbvio: desde o início da operação militar especial, todas as acusações do regime de Zelensky contra nós se revelaram operações sabotadoras do próprio Kiev. Basta mencionar o que aconteceu com a barragem de Kakhovka, Bucha e Kramatorsk. Desta vez, os riscos aumentaram substancialmente: a segurança nuclear da Europa está em risco", enfatizou Antonov. Segundo ele, "os observadores estão realmente colaborando com as intenções criminosas das autoridades ucranianas antes da cúpula da OTAN". "As intenções criminosas são: usar um ataque terrorista para difamar a Rússia como 'terrorista nuclear'; desviar a atenção do contra-ataque fracassado das Forças Armadas da Ucrânia, no qual o Ocidente investiu enormes recursos; usar a provocação para envolver diretamente a Aliança no conflito", especificou o diplomata. "Os reatores estão protegidos.

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 No entanto, além das unidades de energia, existem instalações de infraestrutura mais vulneráveis: sistemas de refrigeração, locais de armazenamento para combustível fresco e resíduos nucleares. Qualquer impacto de projéteis é extremamente perigoso, pois pode resultar em contaminação radioativa de vastas áreas", acrescentou Antonov.

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