Egípcios comemoram um ano do início de protestos no país

Praa Tahrir, no Cairo, rene centenas de pessoas que celebram a data que marca o comeo dos protestos ocorridos no ano passado e que levaram renncia do ento presidente Hosni Mubarak

Egípcios comemoram um ano do início de protestos no país
Egípcios comemoram um ano do início de protestos no país (Foto: MOHAMED ABD EL GHANY/REUTERS)


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Agência Brasil - Centenas de egípcios estão na Praça Tahrir, no Cairo, para celebrar a data que marca o começo dos protestos ocorridos no ano passado e que levaram à renúncia do então presidente Hosni Mubarak – em 11 de fevereiro de 2011. Os manifestantes estão com bandeiras do Egito e gritam palavras de ordem em defesa da democracia. Mubarak ficou cerca de 30 anos no poder.

Em celebração à data foram convocadas várias marchas em todo o país. De acordo com relatos, o clima é pacífico, com música e canções patrióticas. Algumas pessoas passaram a noite na Praça Tahrir – que se tornou espécie de símbolo de contestação para o povo egípcio. Os principais cafés da capital egípcia passaram a madrugada lotados. Muitos dos clientes usavam lenços palestinos na cabeça ou no pescoço representando o traje dos revolucionários.

No entanto, os egípcios cobram da Justiça uma resposta às denúncias de abusos ocorridos durante os protestos no ano passado. Tanto é que várias vítimas e suas famílias estão presentes na Praça Tahrir para reivindicar direitos. As autoridades intensificaram o esquema de segurança nas áreas em torno dos edifícios do governo e perto da praça.

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Nas imediações do Ministério do Interior – que é considerado símbolo da repressão do regime Mubarak – há reforços policiais e oficiais equipados com equipamento antimotim. Também foram colocadas barreiras para impedir o acesso às ruas ao redor do prédio.

Ontem (24) a Junta Militar, que governa o Egito há quase um ano, suspendeu parte de estado de emergência que vigora no país há 45 anos. A partir de hoje várias das restrições impostas aos civis pelo estado de emergência deixarão de vigorar. A decisão foi anunciada ontem pelo chefe da Junta Miliar, o marechal Mohamed Hussein Tastawi. A declaração foi transmitida pelas emissoras de televisão.

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