Declaração de Vilnius confirma atitude anti-Rússia da Otan
Documento aprovado pela Otan afirma que a Rússia é a ameaça mais significativa e direta à segurança dos aliados e à paz e estabilidade na área euro-atlântica
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TASS - A Declaração aprovada em Vilnius, onde se realiza a cúpula da Otan confirma a atitude anti-Rússia do bloco liderado pelos Estados Unidos e sua prontidão para acumular mais tropas perto das fronteiras russas, disse o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov. "As declarações em Vilnius confirmaram o impulso antirrusso da Otan. Sem exagero, a Rússia é identificada como a principal ameaça à Aliança do Atlântico Norte. Todos os recursos do bloco foram investidos na luta contra nosso país. Empreiteiros militares estão lucrando com a "guerra híbrida" desencadeada por Washington enquanto os cidadãos comuns nos países ocidentais estão pagando por isso. Poucos aqui se preocupam com o destino dos ucranianos, empurrados pelos curadores dos EUA e da Otan para um 'matadouro'", enfatizou o diplomata, citado pela Embaixada da Rússia em seu canal no Telegram.
"Estamos surpresos com a falsificação total da verdade, que é usada pelos participantes da Cúpula para justificar sua política agressiva contra a Rússia. Nossos inimigos sem nenhuma evidência estão tentando nos colocar a responsabilidade pela crise da arquitetura de segurança europeia. Uma vez novamente eles fingem que nada sabem sobre a promessa feitas a Mikhail Gorbachev pelo ex-secretário de Estado James Baker sobre a não expansão da Otan para o leste. Após o colapso da URSS, Washington e seus satélites europeus deliberadamente aproximaram a infraestrutura militar às nossas fronteiras, criando ameaças inaceitáveis à segurança da Federação Russa", observou o embaixador. "A reunião em Vilnius demonstrou a intenção do bloco de concentrar cada vez mais tropas nas fronteiras russas. Não temos para onde recuar. As decisões agressivas da Cúpula não irão minar a confiança da Rússia na correção de suas ações. Não temos dúvidas de que todos os objetivos da Operação Militar Especial serão totalmente alcançados", acrescentou Antonov.
De acordo com um comunicado divulgado pelo secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, os participantes da Cúpula tomaram a decisão de não exigir da Ucrânia o cumprimento do Plano de Ação de Adesão e aprovaram um pacote de apoio militar plurianual para aquele país. Os líderes do bloco prometeram admitir a Ucrânia na aliança quando "todas as condições forem atendidas", mas somente após o fim do conflito. O comunicado final também afirma que supostamente "a Federação Russa é a ameaça mais significativa e direta à segurança dos Aliados e à paz e estabilidade na área euro-atlântica".
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