Declaração de Elon Musk sobre os "gêmeos siameses" merece a consideração dos políticos de Washington

Este ano, executivos de grandes empresas americanas, como Apple e General Motors, visitaram a China

Elon Musk
Elon Musk (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)


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Rádio Internacional da China - Após três anos, o CEO da Tesla, Elon Musk, visitou pela segunda vez a China. No dia 30, ele foi recebido pelo Conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang. Musk deixou claro que a Tesla é contra a "desconexão e separação" e usou uma metáfora dizendo “os interesses entre os Estados Unidos e a China estão entrelaçados, assim como gêmeos siameses inseparáveis". 

Há três anos, ele esteve em Shanghai para participar da cerimônia de entrega do Model 3 produzido na China. Nos últimos três anos, a Tesla tem se aprofundado no mercado chinês, obtendo resultados significativos. De acordo com o relatório anual da Tesla, a fábrica em Shanghai entregou um total de 710 mil veículos em 2022, mais da metade das entregas globais. 

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Este ano, executivos de grandes empresas americanas, como Apple e General Motors, visitaram a China. A visita de Elon Musk segue essa tendência. Por um lado, o governo dos Estados Unidos está incentivando as empresas a "se desvincularem" da China, mas, por outro lado, os executivos das empresas estadunidenses estão visitando a China. Isso não é a melhor prova de que o desenvolvimento da China é uma oportunidade para o mundo? 

Recentemente, o ministro do Comércio da China se reuniu com empresas estadunidenses em Shanghai, e enfatizou que a China está comprometida em promover uma abertura ao exterior em alto nível e continuará a receber as empresas dos EUA na China. Os representantes das empresas estadunidenses presentes expressaram seu contínuo otimismo em relação às perspectivas de desenvolvimento do mercado chinês e manifestaram sua disposição em aprofundar ainda mais sua presença na China. 

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De acordo com estimativas oficiais da China, a taxa de retorno do investimento direto estrangeiro nos últimos cinco anos chegou a 9,1%, enquanto na Europa e nos Estados Unidos fica em torno de 3%. Uma pesquisa da Câmara de Comércio dos Estados Unidos na China mostrou que 66% das empresas dos EUA na China planejam manter ou aumentar seus investimentos no país nos próximos dois anos.

A profunda integração econômica entre a China e os Estados Unidos beneficia ambos os países e também é benéfica para o mundo. O lado chinês vem mantendo sinceras intenções de melhorar as relações China-EUA. No entanto, isso requer uma abordagem recíproca por parte dos Estados Unidos. Empresários estadunidenses como Elon Musk, é claro, esperam que Washington aja dessa forma o mais rápido possível. 

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