Cúpula do BRICS na África do Sul será presencial apesar do mandado de prisão contra Putin, diz Ramaphosa

O presidente sul-africano não especificou se Putin comparecerá à cúpula, uma vez que existe um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra ele

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, participam de uma cerimônia à margem da cúpula do BRICS em Joanesburgo, África do Sul, 26 de julho de 2018
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, participam de uma cerimônia à margem da cúpula do BRICS em Joanesburgo, África do Sul, 26 de julho de 2018 (Foto: Alexei Nikolsky/Kremlin via Reuters)


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Télam - A cúpula do BRICS na África do Sul será realizada presencialmente, confirmou o presidente Cyril Ramaphosa, mesmo com o mandado de prisão emitido contra o presidente russo, Vladimir Putin. Ramaphosa informou aos repórteres que a reunião dos países do grupo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) será realizada em formato de encontro "cara a cara", e as discussões sobre o formato estão em fase final de definição.

O presidente sul-africano não especificou se Putin comparecerá à cúpula, uma vez que existe um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra ele, devido às suspeitas de deportação ilegal de menores ucranianos pela Rússia.

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Ramaphosa explicou que a África do Sul está comprometida em realizar uma cúpula presencial do BRICS, pois deseja ter um encontro onde os chefes de Estado possam se olhar diretamente, em resposta a uma pergunta dos jornalistas. De acordo com a agência de notícias AFP, ele afirmou: "Há pelo menos três anos que não realizamos uma cúpula presencial, não será virtual".

Embora a África do Sul seja membro do TPI, não se espera que Putin seja preso se ele viajar para o país. Houve rumores na mídia local de que o governo sul-africano estava considerando transferir a cúpula para a China, a fim de evitar a situação de ter que prender Putin.

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A África do Sul tem laços estreitos com a Rússia desde os tempos do apartheid, quando o Kremlin apoiou Nelson Mandela e seu partido na luta contra o regime racista. O país se recusou a condenar a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, optando por uma postura neutra e buscando o diálogo como forma de resolver o conflito.

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