Crise na Rússia: Putin vai à TV, diz que foi traído e promete "neutralizar" adversários
Chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, defendeu rebelião armada
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247 – No discurso proferido no sábado (24), o presidente russo Vladimir Putin anunciou que as forças russas receberam ordens para neutralizar aqueles que organizaram uma rebelião armada contra o país, segundo informa a agência Sputnik. Putin deixou claro que aqueles que traíram a Rússia, levantando armas contra seus próprios companheiros de combate, enfrentarão as consequências de suas ações. O pronunciamento ocorreu depois que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, defendeu uma rebelião armada.
Durante seu discurso, Putin ressaltou a importância da união e da responsabilidade para enfrentar essa batalha crucial pelo destino do povo russo. Ele enfatizou que qualquer conflito interno que possa ser explorado por inimigos externos deve ser deixado de lado, pois isso enfraquece a nação. O presidente russo condenou a tentativa de dividir a sociedade como uma traição e um golpe nas costas do país.
Putin reiterou que todos aqueles que conscientemente escolheram o caminho da traição, chantagem e preparação para a rebelião armada serão punidos. Ele apelou para que os envolvidos não cometam o grave erro de participar de atividades criminosas e reafirmou seu compromisso em defender o país como cidadão russo e Comandante Supremo.
O presidente observou que as Forças Armadas e outros órgãos do Estado receberam as instruções necessárias para lidar com a situação. Além disso, estão sendo implementadas medidas adicionais de natureza antiterrorista em Moscou, na região de Moscou e em várias outras regiões.
A declaração de Putin ocorre em um momento de tensões e instabilidade na Rússia. O país enfrenta desafios internos significativos, e o presidente está determinado a garantir a segurança, a ordem constitucional e a proteção dos cidadãos russos. A neutralização dos responsáveis pela rebelião armada se torna uma prioridade para o governo russo.
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