Crescem na Rússia rumores sobre desaparecimento de generais
Rumores não confirmados indicam que pelo menos um militar de alta patente foi preso
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247 - Dois dos mais graduados generais da Rússia não aparecem em público desde o fracassado motim de mercenários liderado pelo chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin. Relatos não confirmados indicam que pelo menos uma pessoa foi presa. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Valery Gerasimov, não apareceu em público ou na TV estatal desde o motim abortado no sábado, quando o líder dos mercenários, Yevgeny Prigozhin, exigiu a entrega de Gerasimov. Além disso, ele não foi mencionado em comunicados de imprensa do Ministério da Defesa desde 9 de junho. Gerasimov, 67 anos, é o comandante da guerra da Rússia na Ucrânia e detentor de uma das três "pastas nucleares" da Rússia, segundo alguns analistas militares ocidentais. Na quarta-feira à noite, houve relatos não confirmados da mídia russa e de blogueiros de que Surovikin estava detido no centro de detenção de Lefortovo, em Moscou, após ser preso, destaca reportagem da Reuters.
Também ausente da visão pública está o general Sergei Surovikin, apelidado de "General Armageddon" pela imprensa russa por suas táticas no conflito sírio. Ele é vice-comandante das forças russas na Ucrânia. Um relatório do New York Times, com base em um briefing de inteligência dos EUA, disse na terça-feira que ele tinha conhecimento prévio do motim e que as autoridades russas estavam verificando se ele estava envolvido. O Kremlin minimizou o relatório na quarta-feira, afirmando que haveria muita especulação e fofoca. Autoridades dos EUA disseram à Reuters na quarta-feira que Surovikin havia apoiado Prigozhin, mas que os serviços de inteligência ocidentais não sabiam com certeza se ele havia ajudado a rebelião de alguma forma.
O governo russo não confirmou as informações.
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