Confisco de petroleiro que seguia aos EUA pelo Irã foi em resposta a ação norte-americana

Cinco dias antes da apreensão de um navio de bandeira das Ilhas Marshall, os EUA assumiram controle de uma outra embarcação do Irã

Navio militar iraniano Iris Dena atracado no porto do Rio de Janeiro
28/02/2023
Navio militar iraniano Iris Dena atracado no porto do Rio de Janeiro 28/02/2023 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)


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Sputnik - A Reuters escreve que, cinco dias antes da apreensão de um navio de bandeira das Ilhas Marshall, os EUA assumiram controle de uma outra embarcação de bandeira desse país.

 Os EUA confiscaram um petroleiro do Irã no mar cinco dias antes de um petroleiro de bandeira das Ilhas Marshall destinado ao país norte-americano ter sido apreendido por Teerã, de acordo com um artigo de sábado (29) da agência britânica Reuters.

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 As fontes da mídia dizem que "Washington assumiu o controle da carga de petróleo a bordo do petroleiro Suez Rajan, das Ilhas Marshall, após obter uma ordem judicial anterior. A última posição relatada do navio-tanque era próxima ao sul da África em 22 de abril [último sábado], segundo dados de rastreamento de navios".

 Conforme relatado na sexta-feira (29) por mídia iraniana, o petroleiro das Ilhas Marshall, chamado Advantage Sweet, ignorou chamadas de rádio por oito horas após colidir com um barco iraniano, o que deixou vários tripulantes feridos e três desaparecidos.

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 A empresa de segurança marítima Ambrey determinou que "a apreensão pela Marinha iraniana aconteceu em resposta à ação dos EUA".

 "Ambos os petroleiros eram do tamanho Suezmax. O Irã já havia respondido anteriormente após apreensões de cargas de petróleo iraniano", explicou.

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 Em 2022 os EUA tentaram confiscar dois navios com petróleo iraniano perto da Grécia, o que levou Teerã a confiscar dois petroleiros gregos no golfo Pérsico. A Suprema Corte da Grécia ordenou que a carga fosse devolvida ao Irã, e as duas embarcações foram liberadas posteriormente.

 Em 2020, Washington confiscou quatro cargas de combustível iraniano a bordo de navios estrangeiros que tinham como destino a Venezuela, e as transferiu com a ajuda de parceiros estrangeiros não revelados para dois outros navios que, em seguida, navegaram para os EUA.

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