Comissão de Monitoramento Público de Moscou nega relatos da mídia sobre a prisão de Surovikin

O Financial Times informou que Surovikin, conhecido por ter um bom relacionamento com o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi supostamente detido

Sergei Surovikin
Sergei Surovikin (Foto: Ministério da Defesa/Rússia)


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(Sputnik) - Alexey Melnikov, secretário executivo da Comissão de Monitoramento Público de Moscou, negou na quinta-feira (29) relatos da mídia de que o general Sergei Surovikin, comandante das Forças Aeroespaciais da Rússia e vice-comandante do Grupo Conjunto de Forças lutando na Ucrânia, teria sido supostamente detido e está preso no Lefortovo ou em qualquer outro centro de detenção provisória. "Representantes de um grande número de meios de comunicação russos e estrangeiros têm me escrito/ligado com muita frequência nos últimos dias. Eles perguntam: 'É verdade que Surovikin está em prisão preventiva? Diga-nos em qual cela ele está, e assim por diante e assim por diante.' Eu respondo: ele não está em Lefortovo ou em qualquer outro centro de detenção pré-julgamento. Não quero nem comentar sobre o absurdo sobre um 'centro de detenção subterrâneo em Serebryany Bor'", disse Melnikov no Telegram. Mais cedo na quinta-feira, o Financial Times informou, citando fontes da elite russa e funcionários do governo ocidental familiarizados com o assunto, que Surovikin, conhecido por ter um bom relacionamento com o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi supostamente detido porque não foi ouvido por vários dias. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recomendou na quinta-feira que os repórteres encaminhassem perguntas sobre o paradeiro de Surovikin ao Ministério da Defesa da Rússia. Quando perguntado se o Kremlin considerou necessário remover do cargo oficiais da lei e militares que se comunicaram com Prigozhin ou que tinham algum vínculo com ele, Peskov disse: "Esta questão não é minha prerrogativa", acrescentando que não tinha mais nada a dizer sobre a matéria. O Grupo Wagner ocupou um quartel-general do exército na cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, na noite de 23 de junho e mudou sua rota para Moscou no dia seguinte. Prigozhin apresentou suas ações como uma resposta ao suposto ataque aos acampamentos de seu grupo pelo Ministério da Defesa, que negou. Prigozhin concordou em interromper o motim após negociações com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que agiu a pedido do presidente russo, Vladimir Putin. Na terça-feira, Lukashenko confirmou que Prigozhin havia chegado à Bielorrússia.

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